quinta-feira, abril 30, 2009
Dragon Ball Kai
Para quem acha que o Dragon Ball Z era grande como a putaça e que aquilo era um episódio só para aviar uma solha e se querias ver a resposta à solha tinhas de não perder o próximo episódio porque nós também não íamos perder, existe agora a solução perfeita: Dragon Ball Kai.
O senhor Toriyama decidiu agarrar na saga e não só espremê-la de duzentos e noventa e um episódios para aproximadamente cem, acelerando e dando mais ênfase à acção e aos pontos cruciais da história, como também aproximá-la mais da manga e da sua ideia original de como o Dragon Ball Z deveria ter sido.
Recomendo, não só por uma questão revivalista, mas também porque Dragon Ball Z é legen.
Dary.
One Piece
Peço perdão, mas hoje não me sinto com muito animismo para a escrita.
Assim sendo, vou vindo aqui lá de quando a quando para pingar umas recomendações.
Recomendação primeira:
Há trezentos e noventa e sete episódios que acompanho este anime, e tenho de vos dizer que está como o vinho do Porto: cada vez melhor.
O sono dos justos
A cena tramada de escrever sobre o efeito de barbitúricos é que um gajo nunca sabe quando é que lhe vai dar para sedar e entrar em modo narcótico e daí até apagar é um passo e se há coisa que eu não quero é ... ... ... ... ...
quarta-feira, abril 29, 2009
On off
Epá, hoje já não escrevo mais nada pois a rede está sempre a ir abaixo e depois não consigo acabar as fr
 
 
 
           como quando a minha avó foi lá a Chelas buscar a
 
 
  e a puta da vizinha que não se calava.
Daí que eu nunca, mas nunca mais
 
   entre os dentes. Perceberam?
Vamos a banhos
Houve uma altura na minha vida em que pensei que era efervescente, mas acabei por chegar à conclusão que andava era a tomar banho com ácido sulfúrico.
É só para avisar que vou estar de volta disto (pá, não me lixem, não encontrei o raio do MP3 noutro sítio) e de muitas, muitas e diversas e contínuas tarefas até às 16h.
Só mesmo uma cover manhosa de Bee Gees para aguentar este dia de trabalho.
Até já.
terça-feira, abril 28, 2009
Quantos queres
Há uma tipa que vai tomar o café ali abaixo todos os dias que é muito, mas mesmo muito querida aqui para o pessoal.
E é querida porque eu quero-a, o meu chefe quere-a, e todos os outros tipos com quem costumamos almoçar querem-na.
Off with her head
Pior do que coito interrompido, só mesmo arrianço de calhau interrompido.
Odeio quando vou a meio de uma farinheira e me abrem a porta da casa de banho de rompante.
O meu cu age instantaneamente como guilhotina.
Directamente do baú dos tempos em que o Eddie Murphy não comia Spice Girls e não sofria de esquizofrenia de múltiplos papéis
segunda-feira, abril 27, 2009
Até já o porco tem catarro
Seja como for, já disse à minha mãe para, para além do colorau, começar também a temperar o lombo de porco com Antigrippine.
Só por causa das tosses.
Esqueci-me dos sapatos vermelhos em casa
Judy Garland - Over the Rainbow:
Somewhere over the rainbow
Way up high
There's a land that I heard of once in a lullaby
Somewhere over the rainbow
Skies are blue
And the dreams that you dare to dream really do come true
Someday I'll wish upon a star
And wake up where the clouds are far behind me
Where troubles melt like lemon drops
A way above the chimney tops
That's where you'll find me
Somewhere over the rainbow
Blue birds fly
Birds fly over the rainbow
Why then oh why can't I?
If happy little blue birds fly beyond the rainbow
Why oh why can't I?
MP3 aqui.
Atirei o pau ao gato 3
As pessoas que têm o toque do Zécar Loszé Carlos no telemóvel mereciam levar múltiplos cortes de papel qual papel o papel qual papel o papel qual papel o papel qual papel o papel qual papel o papel qual papel o papel qual papel o papel qual papel o papel qual papel o papel qual papel o papel qual papel o papel qual papel o papel nas pálpebras.
Atirei o pau ao gato 2
Existem muitas semelhanças entre o Zé Diogo Quintela e o leite que eu bebo.
Ambos são meio gordos, por exemplo.
Atirei o pau ao gato 1
Só atiro o pau ao gato se o gato for ou o Zé Diogo Quintela ou o Miguel Góis.
sexta-feira, abril 24, 2009
Não estou pai virado
A primeira coisa que me ocorre sempre que me lembro do meu pai é que ele já foi consumido de preferência antes de.
Finou.
Quedou-se.
Faleceu.
Quinou.
Definhou.
Cessou.
Extinguiu-se.
Perdeu o brilho.
Bateu as botas.
Expirou-se-lhe o prazo.
Desaguou noutras águas.
Acabou-se-lhe a medra.
Cortaram-lhe o gás.
Dorme o sono eterno.
Está a empurrar margaridas.
Soltou o último suspiro.
Foi para um sítio melhor.
Está a ver com quantos paus se constrói uma canoa.
Está a jogar à bola com o São Pedro.
Enfim, morreu.
O meu pai era uma pessoa muito peculiar, com ódios e ascos muito peculiares.
Lembro-me de duas das coisas que ele mais odiava serem canecas e a testa da minha mãe, e houve um dia em que ele tentou partir ambas as coisas ao mesmo tempo, arremessando uma caneca à testa da minha mãe.
Deu-se mal, que só rachou a testa da minha mãe, e ainda bem, que a caneca era uma das minhas canecas e era daquelas canecas que têm uma vaquinha em cerâmica lá dentro e quando um gajo enche aquilo de leite a vaquinha desaparece e eu tinha sempre a mania de beber leite de enfiada mas só o suficiente para deixar a cabecinha da vaquinha de fora do leite que era para ela não se afogar.
Outra coisa muito peculiar no meu pai eram os seus hábitos alimentares.
O meu pai nunca foi de gostar de boa cuisine. Sempre que a minha mãe lhe fazia um bom jantar, ele arranjava sempre uma desculpa qualquer assim meio esfarrapada, do tipo "Esta merda tem pouco sal" ou "Esta merda tem muito sal" ou "Esta merda tem sal" ou "Esta merda não tem sal", e acabava sempre por sair porta fora e ir comer jaquinzinhos com dois dias acompanhados de vinho carrascão para a tasca do Zé Tó, que era a tasca onde eu ia buscar as caricas para fazer os Grand Prixs nas bermas dos passeios com a malta da rua da minha avó.
E houve uma noite em que a minha mãe se passou e disse "Ai é, tem ou não tem sal? Então 'pera aí que eu já te fodo."
E fodeu.
Nessa noite, o meu pai chegou a casa e, amavelmente, perguntou ao ar "OLHA LÁ, O MEU JANTAR?" e o ar respondeu lá da sala "Está em cima do fogão," e o meu pai agradeceu com um "É bom que tenha e/ou não tenha sal" e levantou a tampa do tacho de forma a revelar a poia de merda - uma poia de merda minha, ressalve-se - que a minha mãe lhe havia deixado assim à filha da puta.
Nessa noite, o meu pai não jantou.
Mas a minha mãe, essa, comeu que se fartou. Levou uma carga de pancada tal que teve de ir de charola para o hospital.
Essa foi também a noite que ditou a separação dos meus pais.
As más bocas lá na rua não se fizeram rogadas.
Uns tomaram o partido da minha mãe.
Outros do meu pai.
Outros ficaram pura e simplesmente a ver o Júlio Isidro e o "Clube dos Amigos Disney". Eu, ressalve-se.
Havia quem dissesse que o meu pai não amava a minha mãe, e que estava com ela porque a tinha emprenhado sem querer - de mim, ressalve-se - na queca que lhe tinha despejado no sofá dos meus avós maternos enquanto estes tinham ido fazer o avio semanal de víveres ao Inô.
Frases como "Põe mas é essa merda a boiar no Tejo" corroboravam, na altura, essa teoria.
Frase essa que havia sido despejada da boca da minha avó paterna quando soube que a minha mãe, "essa puta" (palavras da minha avó paterna, não minhas), carregava a semente do enxerto do meu pai.
Mas não.
Eu não.
Eu não culpo o amor que o meu pai não tinha pela minha mãe.
Eu culpo o sal. O sal que ora a minha mãe punha a menos, ou ora punha a mais, ou ora punha ou ora não punha.
Daí que, desde a separação dos meus pais, eu tenha sempre pedido a salada por temperar.
E essa foi a primeira vez que o meu pai morreu.
Na altura, morreu só para mim e para a minha mãe.
Há três anos atrás, morreu para o resto do Mundo.
E há três anos atrás, recebi um telefonema da minha mãe a dizer "Olá filho, tudo bem, olha o teu pai morreu e tenho aqui um queijo de Serpa para ti. Quando é que vens cá a casa buscar o queijo?".
Essa foi a altura em que vi, pela primeira vez, a minha mãe como um ser insensível, tudo porque ela sabe perfeitamente que eu, queijo, só flamengo e queijinho fresco, que tudo o resto sabe-me é a pão com ranço.
Ela disse-me ainda que a minha tia, irmã mais nova do meu pai, queria saber se eu iria ao funeral no dia seguinte.
Disse que não, que era pouca sorte e que tinha planos inadiáveis.
E, no dia seguinte, lá estava eu nos meus planos inadiáveis.
Ali, na esplanada, com o resto do maralhal e o álcool disfarçado de cerveja.
E três filhos da puta de anos depois, é com uma filha da puta de uma indiferença que eu vejo e saboreio o filho da puta do facto de a filha da puta da família do lado do filho da puta do meu pai continuarem completamente fodidos com o filho da puta do filho dele.
E eu, ressalve-se, tudo bem.
quinta-feira, abril 23, 2009
E Danny disse: "Dêem-me uma batuta e imaginação e eu tratarei de vos criar todo um Mundo"
Acho que nunca me cansarei de reconhecer a genialidade deste homem.
Faixa retirada da banda sonora deste filme.
Um must see para quem nunca viu.
Um must review para quem já conhece.
MP3 aqui.
quarta-feira, abril 22, 2009
Smells Like Tim Spirit
Se o Zé Pedro é o dos Xutos, penso ser seguro assumir que o Kalú seja o dos Pontapés.
Somefour
O mais perto que estive de um foursome foi estar a comer a minha namorada ao mesmo tempo que os meus vizinhos do lado se comiam.
Somethree
Onesome é o que eu faço todos os dias de manhã na casa de banho enquanto a minha namorada pensa que eu estou a cagar.
É tramado ter frio apenas no pescoço
Não vos dá vontade de perder a cabeça e empandeirar, Jet Li style e durante horas e horas, uma áspera carga de pancada naqueles tipos que andam por aí de t-shirt e cachecol?
terça-feira, abril 21, 2009
Novecentos e noventa e oito / nove
Esta coisa de responder a um post com outro post em correcção acaba por ser um pouco como uma postadinha de rabo na boca.
Neste post, acertam-se as contas nos novecentos e noventa e nove.
Assim é que é.
Novecentos e noventa e sete
Esqueci-me do facto de que, ao escrever o post anterior, encurtei automaticamente a margem em um post, pelo que faltam não quatro, mas sim três posts para os mil.
Assim é que é.
Novecentos e noventa e seis
Acabei de reparar que estou a apenas quatro posts dos mil.
Tenho de planear muito bem o que vou escrever para comemorar esse ponto alto.
Só espero não o estragar com qualquer coisa de muito, muito estúpido.
Take heed and bear witness to the truths that lie herein, for they are the last legacy of the Horadrim
Coisas que me fazem espécie
Quando o pai é feio, a mãe é feia, a irmã é feia, a avó é feia, o cão é feio, foda-se, até o cabrão do leiteiro é feio e o puto, o recém-nascido, esse, é estupidamente bonito.
segunda-feira, abril 20, 2009
Dichotes para a pequenada X
O Pequeno Dedo Médio mandou o Pequeno Polegar para o caralho quando este lhe pediu boleia para o casamento do Pequeno Anelar.
Como o mais pequeno é que paga sempre as favas, o Pequeno Indicador apontou o Pequeno Mindinho como o culpado.
Dichotes para a pequenada IX
O Pequeno Polegar ficou radiante no dia em que descobriu que tinha um irmão gémeo a viver na outra mão.
Dichotes para a pequenada VI
O Pequeno Polegar, quando assina uma carta, assina assim:
Assinado,
O Pequeno Polegar
Dichotes para a pequenada III
Ao Pequeno Polegar, as pessoas dizem "Tu és médio!" como quem diz "Tu és grande!".
Dichotes para a pequenada I
Todos os dias, pela manhã, o Pequeno Polegar toma o pequeno-pequeno-almoço.
A mediana como objectivo de vida
Um tipo sabe que a sua vida roça o deprimente2 quando o ponto alto da sua semana útil é quando chega ao restaurante cantina onde habitualmente almoça e, aproveitando o ruído circundante, aponta para o peixe-espada e diz "Queria-a bem chupada".
E depois ri-se sozinho e de forma irritante quando a mulher do outro lado do balcão diz "Com certeza".
Um conselho para a vida
Nunca, mas nunca, no sentido de nunca nunca, ponham uma fotografia de um bebé com meses à frente de quatro mulheres com voz de cana rachada.
O "Ooooohhh, tão queriiiiiiiiiido!" que elas soltarão em uníssono será sonoro o suficiente para acordar o bichinho da impotência sexual que se encontra hibernante nos corpos cavernosos dos homens num raio de vários metros.
Amizade prosélita I
O meu amigo satânico desenha sempre um pentagrama no chão da cozinha antes de fazer cabidela.
sexta-feira, abril 17, 2009
Com paixão
Caminho pelas ruas da amargura, mas apenas porque este é o caminho mais curto para a praça da alegria.
O absinto das emoções
Antony and the Johnsons - Hope There's Someone:
Hope there's someone
Who'll take care of me
When I die, will I go
Hope there's someone
Who'll set my heart free
Nice to hold when I'm tired
There's a ghost on the horizon
When I go to bed
How can I fall asleep at night
How will I rest my head
Oh, I'm scared of the middle place
Between light and nowhere
I don't want to be the one
Left in there, left in there
There's a man on the horizon
Wish that I'd go to bed
If I fall to his feet tonight
Will allow rest my head
So here's hoping I will not drown
Or paralyze in light
And godsend I don't want to go
To the seal's watershed
Hope there's someone
Who'll take care of me
When I die, will I go
Hope there's someone
Who'll set my heart free
Nice to hold when I'm tired
MP3 aqui.
A terceira idade da inocência
Tenho saudades dos tempos do "ignorante feliz".
Daquele que ainda não sabia o que era perder alguém demasiado próximo.
Daquele a quem ainda não tinham despedaçado o coração.
Daquele que ainda não tinha posto a sua própria vida em causa.
Daquele que pensava que a completa felicidade era o Santo Graal no final de uma qualquer busca eterna que ainda não tinha sequer iniciado.
Daquele que pensava que a completa felicidade verdadeiramente existia, ali, de mão dada com a bondade humana, num qualquer reino cismático.
Daquele que pensava que a felicidade era mais do que, enfim, momentos efémeros a que só se dá o devido valor quando já passaram, e não quando estão a passar.
Porque quando estão a passar está demasiado ocupado a ser humano.
A ser ignorante.
A ser feliz.
Jacente circunspecção
As melhores lições de vida são aquelas que retiramos da dor e da miséria.
Da nossa dor.
Da nossa miséria.
Porque o nosso crescimento enquanto seres compadecidos é, todo ele, um processo egoísta.
quinta-feira, abril 16, 2009
Sabes que começou no A
Ao abrigo da proposta de levantamento de sigilo bancário que está, neste momento, em cima da mesa da Assembleia da República, gostava de estender a ideia a outros campos e propor um levantamento de sigilo alimentar.
Adorava saber o que é que estes gajos aqui na empresa andam a comer para deixarem aquele cheiro a vala comum no WC.
E depois pegar nos alimentos que eles não declararam terem comido e puni-los com a evidência dessas provas de fedor putrefacto ilícito.
E puni-los como?
Não sei.
Espalhando o boato de que eles já levaram com a cunha, por exemplo.
Melodiosa psicossexualidade
Estou a ouvir a música abaixo em ciclo, e posso garantir-vos que, neste momento, já não estou a comer este croissant com queijo: estou no marmelanço com ele.
Dizer-lhe "You're once, twice, three times a lady" não é estar a chamar-lhe gorda na cara?
The Commodores - Three Times a Lady:
Thanks for the times that you've given me
The memories are all in my mind
And now that we've come to the end of our rainbow
There's something I must say out loud
You're once, twice, three times a lady
And I love you
Yes, you're once, twice, three times a lady
And I love you
I love you
When we are together, the moments I cherish
With every beat of my heart
To touch you, to hold you, to feel you, to need you
There's nothing to keep us apart
You're once, twice, three times a lady
And I love you
I love you
MP3 aqui.
quarta-feira, abril 15, 2009
Ai se eu fosse multimilionário...
Imagino o efeito visual que se obteria com o afundar de um transatlântico cheio de Alka-Seltzer...
Dos melhores emails que alguma vez recebi
Duas coisas a reter:
Coisa primeira) Uma máquina de sólidos é não só uma ideia visionária, como também uma ideia escatologicamente brilhante. Desafio-vos a imaginarem-se a meter uma moedinha numa destas máquinas, a verem o sólido a dar aquela voltinha da praxe nas cornucópias, a verem o sólido a ficar preso naquela estúpida iminência de cair que teima em se repetir ad nauseam, a espetarem uns belos de uns biqueiros de lado na máquina e, finalmente, a assistirem à caída do sólido, deixando este um belo de um rasto castanho para trás. E desafio-vos a questionarem a beleza de todo este processo.
Coisa segunda) Hum, onde é que está aquilo na minha lista de "coisas a fazer antes de morrer"... escrever um livro, não... plantar uma árvore... ter sexo com uma mulher de cada nação... Ah! Cá está! Provar e comparar produtos relativamente aos seus binómios preço/qualidade. Checked!
terça-feira, abril 14, 2009
We don't need no water
Sempre que eu digo "Queria um(a) _____, se faz favor" e alguém me responde com a piadinha do "Queria? Já não quer?" e de seguida solta uma daquelas risadas irritantes de quem acha que acabou de ter uma saída de extraordinário sentido de humor, este símbolo
começa, lentamente e aos meus olhos, a materializar-se na testa dessa pessoa.
Vem fruir comigo
Eu e tu.
Onze de Julho.
Porto.
Super Bock Super Rock.
Tudo para isto...
... fazer todo o sentido.
MP3 aqui.
E eles devolveram true
Um gajo sabe que é informático e merece levar um uppercut do Semmy Schilt na articulação temporomandibular quando convida o pessoal do trabalho não para almoçar, mas para public boolean vamosAlmocar(Person grassa, Person chefe, Person luis).
Jogo a duas mãos
Acho que nunca hei-de alinhar num threesome onde entre um árbitro de futebol e uma gaja qualquer aleatória.
Isto porque me imagino perfeitamente a vir-me para a boca dela, a acertar-lhe no lábio superior com a primeira golfada, a espirrar-lhe o resto para a beiça inferior, e o sacana do árbitro a vir de lá e a dizer que, como o esperma não ultrapassou a linha dos lábios, ele irá anular a ejaculação.
O regregar de um dom
Sou o melhor gajo do Mundo na arte de ser levado da primeira casa de banho, a ser deixado para vomitar na sanita da segunda e a acabar a vomitar novamente no lavatório.
O gregar de um dom
Sou o melhor gajo do Mundo na arte de ser deixado para vomitar na sanita e acabar a vomitar no lavatório.
Don't be fooled it isn't thunder, staying put would be a blunder
O gajo que me disse que o "Fight Club" e o "Choke" eram uma bosta foi o mesmo gajo que acabou de me perguntar se eu já tinha visto o "Fast and Furious" e eu juro que, por momentos, o vi a ser atropelado por aquela manada em debandada do "Jumanji".
E a levar uma última biqueirada no focinho por parte do rinoceronte que vinha sempre cansado e a arfar lá atrás.
O despertar de um dom
Sou o melhor gajo do Mundo na arte de acordar deprimido cinco minutos antes de tocar o despertador.
segunda-feira, abril 13, 2009
Não comas a papa, Joana. Por tudo o que te é de mais sagrado, não comas a papa.
Começo a achar que por detrás daquela máscara de ancião dócil e respeitoso do senhor Nestlé jaz uma potencialmente perigosa amostra de pederastia.
Isto porque vai aqui uma pessoa ao site da Nestlé tentar apurar o porquê da insensibilidade da falta de resposta do senhor Nestlé ao nosso prévio contacto com ele e pumba, dá de caras com a seguinte subliminarmente pedófila página de entrada:
Temo estar a ficar sobremaneira incomodado com o facto de cada vez mais e mais homens de meia-idade estarem a aderir ao crescendo de gostar sexualmente de coisas que de sexual nada têm.
Não por eles: por mim.
É que é já este ano que eu vou cruzar a linha dos trinta anos e assusta-me que meninas pequenininhas a trincarem grandes e grossas fatias de melancia cujo sumo lhes escorre dos leitosos lábios para o raso peito passe a ser a minha primeira concepção de material passível de me fazer abrir a braguilha em ardente desejo de dar à manivela.
A vã glória de ameaçar
Aparentemente, alguém se melindrou com as minhas contínuas zombarias à Gi.
Ou isso ou então estão a tentar meter-se comigo da mesma forma que eu me meto com os outros.
Da mesma forma não, pois falta claramente classe a este indivíduo.
Às páginas tantas, diz o Gago de uns post's abaixo em comentário a um post meu: "Uma pessoa que te ignore completamente e que tu tentes de todas as formas chamar-lhe a atenção sem resultados? Não deve ser dificil. Nota-se pela assiduidade dos comentarios dela que pra ti significou 100 e para ela significast nada. Depois a rejeição trnsforma-se em odio, tao tipico. E as pessoas sem visao q so querem agradar seguem e dizem que sim a tudo. Que mundinho triste o desta pagina! Já os contantes racismos aqui do blog chamaram a atenção a mim e mais uns amigos, aos quais enviei o link. Tens realmente muita facilidade em fazer 'amigos'. Eles certamente vão querer fazer-te uma visita. Uma daquelas!"
E digo eu: "Olha, que só agora reparei que isto tinha pingado ali. Sabes, lamento não poder fazer assunções sobre quem sejas, pois uma vez que mostraste o nível da tua cobardia ao não dares a cara nesta triste e vã ameaça temo falhar na pobre figura do seu autor. Pelas minhas contas, podias ser uma de - ... uma, duas, três, quatro... - quatro pessoas. E olha que não descarto a hipótese de poderes ser a própria Gi! Oh, que vangloriosa ironia seria se fosses ela! E sei que não devia dar-te importância e relegar-te para a tua própria insignificância e todo esse blá blá blá de retórica admoestativa, mas sabes que mais? Eu adoro que me piquem. E adoro picar os outros. Não da forma carecida e sem piada como tu ali manifestas, mas de forma minimamente inteligente. O que queres que te diga? Sou assim. E sei que, all in all, é tudo inocente, pois o prejuízo que eu causo com as minhas aparentes investidas à integridade só são verdadeiras investidas à integridade se esta for falsa e dissimulada. E falas ali em procura de atenção. Oh, meu pobre circunscrito mental, confundes "procura de atenção" com "diversão". Diverte-me provocar e ser provocado por seres como tu. E racismo: referes ali racismo. Oh, o teu preconceito chega a ser quase fofinho. Dá vontade de agarrar nele e levá-lo a passear a um parque, e atirar-lhe paus para ele ir buscar, e depois deitá-lo na relva e fazer-lhe festas na barriga. Novamente, meu desfavorecido amigo, se não consegues ir além da sátira como a forma banalizadora a que recorro para quebra da parcialidade de julgamentos que se dá a temas como a homossexualidade, a cor e a divergência de gostos, então és mais limitado do que julgo. E se for esse o caso, então quase - quase! - que não tenho vontade de te pedir que regresses e que voltes a tentar exercer o teu ponto de vista acima dos meus. Espero que regresses, e que me prestes a possibilidade de, tijolo a tijolo, te ir fornecendo a matéria-prima para construíres o teu próprio muro das lamentações. Ah, e traz lá os teus amigos. Até vos deixo escolher a dança em que querem levar baile."
quinta-feira, abril 09, 2009
Porque existe sempre qualquer coisa de muito errado connosco a toda a hora...
Depeche Mode - Wrong:
... e porque é impossível gerar indiferença a uma música que mesura na perfeição a essência do que é estar errado... e admiti-lo.
MP3 aqui.
quarta-feira, abril 08, 2009
Tipo ya
Tipo, este sábado vou tipo para os copos com o tipo que, tipo, me pegou o tipo há tipo bué pouco tempo e vou tipo partir-lhe a puta da boca, tipo, toda por ele, tipo, me ter pegado o, tipo, tipo.
Ilogismos da era analógica
Nunca vos fez confusão aquelas pessoas que, no Metro, primeiro bloqueiam os acessos / saídas e só depois procuram o passe / bilhete?
A mim já.
E fico sempre, na altura, com a mesma vontade de primeiro dizer-lhes "Está tudo bem? Magoei-o?" e só depois ensartar-lhes um valente soco na traqueia.
Ilogismos da era digital
Nunca vos fez confusão aquelas pessoas que, nas caixas Multibanco, primeiro pedem o saldo da conta, depois quando lhes é pedido se querem fazer mais operações respondem "Não", depois retiram o talão, depois retiram o cartão e depois voltam a inserir o cartão para fazerem mais operações?
A mim já.
E fico sempre, na altura, com a mesma vontade de agarrar na nuca dessas pessoas com uma mão, numa das alas laterais da caixa Multibanco com a outra, enfaixar-lhes a cana do nariz contra a mensagem "Por favor, introduza o seu cartão", perguntar-lhes se elas querem mais, elas responderem "Não", eu responder por cima "Então está bem" e depois voltar-lhes a enfaixar o septo nasal contra a dita mensagem.
Gi 2?
Estou a pensar em adoptar esta como substituta da Gi.
Mas só porque nutro especial carinho pelo levar pessoas que se julgam muita malucas e estranhas e diferentes e com a presunção de serem possuidoras de elevados desvios que as transportam para lá da definição de "pessoa normal" a caírem num abismo de auto-comiseração provocado por uma forte demonstração prática de que assim não é.
Logo se vê.
Take g number
Na festa dos algarismos, o seis esteve constantemente a apregoar que, quando for grande, quer ser o número da besta.
Take e number
Na festa dos algarismos, alguém meteu o quatro de quatro, e só não lhe tirou os três porque este se encontrava a falar com os primos.
Take c number
Na festa dos algarismos, o dois, o três, o cinco e o sete juntaram-se e colocaram a conversa em dia naquela do "Primo, como estás? Ya, tudo bem, primo".
Take a number
Na festa dos algarismos, o zero andou a noite toda a evitar colocar-se à esquerda fosse de quem fosse.
terça-feira, abril 07, 2009
A gente vê-se no Pentecostes
Se há coisa que eu curto comer é papas de Nestum, mas nada daquelas papas ralas onde o que reina é leite e onde os flocos de Nestum mais parecem icebergues a caminho de um inglório degelo, tipo como naqueles documentários onde eles mostram três partes de focas bebé a levarem pauladas nos cornos e uma parte de grandes blocos de gelo a partirem-se e a separarem-se do icebergue-mãe que é grande como o caralho mas que se se continuar a partir aquilo ainda vai levar à subida do nível das águas, o que para nós é uma porra que assim a linha do Estoril ficava tipo a linha de corais do Estoril e ficava cheio de moreias e daqueles peixes que chafurdam na areia, que eu sei que as moreias e esses peixes que chafurdam na areia são peixeirada da moda que não podem ver um naco de terra a ser mamado pelo mar que vão logo fazer ninho ou o que badamerda eles fazem.
Não.
Eu não.
Eu é mais papas de Nestum que nem sequer merecem, verdade seja dita, serem chamadas papas de Nestum. Aquilo é mais Nestum na sua verdadeira essência, Nestum em bruto, se lhe quiserem chamar assim, onde se eu deixar a papa esfriar tenho de encostar a colher a um canto e comer o resto da malga com um berbequim ou uma daquelas merdas que foi utilizada para esculpir isto
que ninguém me tira da cabeça que os braços dela não foram escaqueirados ao abrigo da sua compra por França porra nenhuma, que aquilo cheira-me mas é a falta de jeito do Alexandros de Antióquia para entalhar braços, mas mamas isso já era com ele se bem que as da Vénus de Milo até que são pequenas. Se calhar, o gajo até começou a cinzelar com ideia formada de uma bruta copa D e onde os mamilos fossem assim tipo metade das mamas, tipo grandes e castanhos e bué desagradáveis, mas quando deu por si disse "Foda-se!" porque tinha feito merda e tinha começado a cinzelar do lado errado e faltava-lhe a pedra para o bojo pretendido.
Se calhar, é por causa disso que este gajo
está a pensar tanto, naquela da namorada, para além de mamas pequenas, não ter braços para lhe bater uma pívia decente enquanto vê os resumos da liga espanhola na Sport TV ou de qualquer outra liga onde não se roubem penalties para ganhar taças e o caroço. Ou isso ou então a gaja era uma daquelas gajas paranóicas que não pode apanhar um gajo a fazer zapping e a parar um bocadinho mais do que o normal num anúncio onde está uma tipa toda boa de biquíni a saltar à corda ou a debruçar-se com ar de "oops, que desajeitada que eu sou" para apanhar uma cenaita do chão que começa logo a dizer "É daquilo que tu gostas?" e "É porque eu estou gorda?" e "A minha mãe bem me avisou para estátuas como tu" e epá, verdade seja dita, um gajo não é de ferro. Neste caso, é de bronze, e se calhar deu-lhe para lhe aviar um banano e ela caiu e partiu os pulsos. E os cotovelos. E o resto do braçame, que ninguém a mandou ser de pedra. "Ela que fosse feita de bronze como o meu filho", deve ter dito o Rodin, naquela do "eu sei que o meu filho procedeu mal, mas ela também estava a pedi-las, andando feita rameira só com uma toalha à volta da cintura".
E a coincidência das coincidências, que não deve ser coincidência nenhuma, é que o senhor Nestlé deve ter sabido por terceiros que:
a) eu gosto destas alturas da Páscoa;
b) sou um megacromo a fazer papas de Nestum.
Isto porque recebi isto dele:
Escusado será dizer que fiquei todo extático, tipo o puto que acabou de receber a pista de corridas que ele pensa que é da Hot Wheels mas que no fundo é é da Hot Whils e foi comprada no chinês por três euros porque os pais são uns forretas do caralho e preferem gastar o dinheiro em putas e vinho verde. Ele, nas putas, ela no vinho verde.
Pensei logo "Foda-se: não me digas que o maior fá da Páscoa sou eu!", mas depois li o resto do email e percebi que ele está é a desafiar-me a mostrar que, efectivamente, o sou.
Não me fiz rogado e enviei-lhe a seguinte resposta:
Só espero é que o senhor Nestlé não faça como a senhora Zara e o senhor Modelo e Continente e ignore a minha resposta.
Não a minha.
Não a do maior fã da Páscoa.
Opiniões de gentes estúpidas
Tenho um ex-amigo que compara o acto de casar ao acto da forca e o acto de ter filhos a um gesto de atrasadice mental.
Já lhe disse, na cara, que de bom grado vou lá a casa estalar com uma corda os pescoços dos atrasados mentais dos pais dele.
Alicientes
Sempre que passo pela secção de bebidas espirituosas do LIDL, fico com exactamente a mesma impressão de quando passeei pelo Red Light District em Amsterdam.
Dá a sensação de cada uma daquelas garrafas de J&B e de Rachmaninoff me estar a convidar para passar um bom bocado.
segunda-feira, abril 06, 2009
O fim de uma macacada
Foda-se, foi a puta da gota d'água!
Tirei o blog do Markl ali das cenas referenciadas que aquela cena já começava a meter algo mais do que nojo.
Nojo é o que eu sinto pelos meus vizinhos de baixo, por exemplo.
É o que eu sinto pela família dos meus vizinhos de baixo, por exemplo.
É o que eu sinto pelos amigos dos meus vizinhos de baixo, por exemplo.
É o que eu sinto pelos futuros filhos, pelos filhos dos futuros filhos, pelo burro, pela vaca, pelos reis magos e pelo resto da merda do presépio que são os meus vizinhos de baixo, por exemplo.
Pelo Markl e o seu blog, sinto goucha, que eu sei que não é um vocábulo de sentido pejorativo, mas devia ser um vocábulo de sentido pejorativo para além de ser um cinquentão paneleiro que apresenta programas de levar uma pessoa a comer papo-secos barrados com lâminas de barbear e manteiga.
É que já repugna as suas contínuas referências ao Twitter e o Twitter e ai o Twitter e o caralho do Twitter e o Twitter comeu-me a bufa e fui logo pôr no Twitter o que o Twitter me fez que foi tão bom eu e o Twitter e o Twitter e eu.
The grudge
Rob Zombie - Superbeast:
Hoje vou abrir o dia com esta porque já cheguei há meia-hora ao trabalho e tendo em conta que ainda são oito e picos da manhã isso é obra porque eu costumo chegar um par de horas mais tarde mas hoje não hoje não não hoje não e porquê porque hoje a puta da minha vizinha de baixo decidiu que falar das quatro até às cinco da manhã em voz alta de cabra desleitada com o chunga do namorado lá das barracas era perfeitamente aceitável e quando se calaram eu dormi foi o caralhinho porque àquela hora deu-lhes foi para foder numa cama que aos meus tímpanos parecia cem porcento feita de molas ferrugentas.
Já tomei o café que lubrifica, neste preciso instante, o ódio que sinto por aquelas gentes.
MP3 aqui.
O que leio enquanto penso nos meus vizinhos aqui.
sexta-feira, abril 03, 2009
Paragem obrigatória
Dou-vos duas boas razões para vocês, suas gentes de beleza estonteante e de elevado carácter de sofisticação, conhecerem Wulffmorgenthaler:
Considerem esta a minha prenda para o vosso fim-de-semana.
Cine trash
Ofende-me a actual falta de qualidade cinematográfica.
A única coisinha decente para ver, neste momento, é a mencionada ali acima.
Confesso que já me falta a pachorra para os "Bride Wars", os "Marley & Me", os "Underworld" e os "Street Fighter: The Legend of Chun-Li" do panorama coetâneo.
Esbanjamentos inúteis e completamente censuráveis de tempo e meios.
Coisas do "vá-se lá saber porquê"
Nunca percebi o apreço e o reconhecimento feito a este marmelo.
O tipo consegue ser muito, muito fraquinho.
Mas só quando se esforça.
De resto, é muito, muito, muito fraquinho.
Épico!
Rhapsody - Emerald Sword:
Parto-me a rir sempre que ouço esta gaita.
É isso e o dar-me a súbita vontade de rapar os pêlos que não tenho no peito, de embrulhar-me em folha de prata, qual armadura prateada de cavaleiro encantado, de agarrar num pau de vassoura, qual espada do Conan, de montar no meu nobre e majestoso alazão imaginário e de sair para a rua a matar dragões e trolls com quatro metros de pila.
E de ser atropelado pelo caminho por uma razão totalmente merecida.
MP3 aqui.
Pausa para a mortificação
Pareço uma traça feita parva a bater com os cornos na vidraça de uma lâmpada.
A diferença é que eu mereço.
Pontos de vista
Há quem defenda que eu ando a beber café e cerveja a mais.
Eu sinto é que estou a tomar de tudo o resto a menos.
Easter egg
Estas alturas em volta da Páscoa têm, definitivamente, qualquer coisa de magicamente macabro.
Ontem, por exemplo, vi a minha irmã mais nova a comer a cara de um coelho à dentada.
quinta-feira, abril 02, 2009
Gostos discutem-se
Pior do que música de ir ao cu, é música de lamber pachachas.
Tipo Pixies e o canário.
Lembranças com o estigma de um reconfortante brandy
Tenho saudades de meter o cu fora de uma das janelas traseiras de um Opel Corsa que passa a 120 km/h pelos restantes carros.
Lembranças com o estigma de um bom champagne
Tenho saudades de vomitar no banco traseiro de um Opel Corsa ao som do "Know" dos System of a Down.
Lembranças com o estigma do vinho do Porto
Tenho saudades de fazer moches ao som do "Nookie" dos Limp Bizkit.
E um "ai Jesus" é algo de homo-eroticamente cristão
Se tivesse que adivinhar, eu diria que a "mãezinha do céu" de que tanto se fala é a termosfera.
Podiam pô-la junto do Eusébio e da Amália
Tenho cá para mim que a Marina Mota devia estar no Oceanário.
Piada Haddock
Sempre que estalavam discussões entre mim e o Hergé tinha de lhe explicar as coisas Tintin por Tintin.
Cabal
Quando me pedem pelo meu nome completo, respondo "Ricardo".
Doutra forma, respondo sempre "Ricar".
Fumo branco
Deixei de comer carne fumada nos restaurantes a partir do momento em que entrou em vigor a Lei do Tabaco.
Mais ela do que ele
Por acaso, sei quem ele é.
Ele é um bom rapaz, e um pouco tímido, até.
Ele vivia no sonho de encontrar o amor, pois o seu coração teimava em pedir mais, sempre mais, mais calor.
Até ao dia em que ela apareceu.
A beleza dela desde logo que o prendeu.
O certo é que gostam um do outro e agora ele diz: "Alcancei na vida o maior bem. Sou feliz."
Torna-se chato estar com ele porque ele só pensa nela a toda a hora, e sonha com ela p'la noite fora.
Até chora por ela se ela não vem, o mariquinhas.
Só fala nela a cada momento.
E vive com ela no pensamento.
Enfim: ele sem ela não é ninguém.
Homem novo, vida nova
As razões não interessam.
O que interessa é que bati no lodo e a culpa é exclusivamente minha.
Sempre tive um ideal de pessoa para ser, e sabem que mais?
Vou ser a pessoa que sempre quis.
Começo hoje.
quarta-feira, abril 01, 2009
Max Paint
- "Olá, boa tarde!"
- "Boa tarde!"
- "Olhe, sabe-me dizer o caminho para o Paint?"
- "Para o Paint? O amigo quer ir para o Paint? Mas olhe que tem um Photoshop já aqui ao minimizar de uma página!"
- "Não, deixe estar, eu vou só fazer uns print screens de última hora, e o Paint serve perfeitamente."
- "'Tá bom! O amigo é que sabe! Bom, então é assim: o amigo vai até ali à esquerda, carrega ali naquele botão "Iniciar", e depois segue em frente e vira na placa que diz "Programas". Depois, faz essa avenida toda até ao fim até chegar à rotunda dos Acessórios. Depois, é só fazer a rotunda para baixo e há-de ter ali uma loja de ferramentas do sistema, daquelas onde se fazem as desfragmentações do disco e mais não sei o quê. O Paint é só uns itens à frente. Não tem nada que enganar."
- "Eh lá, isso é assim tão longe? É que um colega meu disse-me que havia aqui um atalho algures..."
- "Olhe, haver, havia, mas isso foi antes da limpeza de ícones raramente utilizados que fizeram aqui há uns tempos ao ambiente de trabalho. Começaram a haver aí umas queixas de que já não se via o fundo de ecrã no meio de tanta confusão. Agora o único caminho é mesmo por onde lhe disse."
- "'Tá bom, então! Disse já aqui à esquerda, não é? Acho que é melhor ir andando que já não mexo o rato há algum tempo e aqui a protecção de ecrã já está a querer entrar em cena. Muito obrigado, sim?"
- "Ora essa! Disponha sempre!"
- "Até à próxima!"
- "Adeus, até à próxima!"
1 de Abril
Parece mentira, mas estou em casa a afectar o discorrimento do meu discurso e a minha capacidade de caminhar em linha recta enjorcando, provavelmente, a melhor cerveja do mundo ao sabor de duas latas de sardinha em tomate Ramirez, duas batatas cozidas e um ovo cozido.
Já frio, como a minha vida.
Já mamei oito Carlsberg hoje e, cheira-me, ainda vou mamar muitas mais.
Cheira-me a isso e cheira-me ao Herbal Essences Fruit Fusions para cabelo seco ou estragado com extractos de manga e inspirado no Oriente com que lavei o cabelo há duas horas atrás e que, de há duas horas para cá, me está a dar vontade de trincar o meu próprio crânio.