Chouriço

Chouriço is a spicy portuguese smoked sausage, made with pork meat, pork fat, wine, paprika and salt, stuffed into tripe (natural or artificial) and slowly dried over smoke. It can be served as part of a meal or used as a dildo.

quarta-feira, dezembro 24, 2008

Um desejo curto e sincero

Bom Natal a todos.

Até já.

terça-feira, dezembro 23, 2008

Título

O caraças é que o Natal ainda não chegou e eu já estou a ficar farto dele, porque já me começaram a acontecer aquelas coisas cretinas que só acontecem no Natal, como por exemplo o comprar das prendas à última da hora, que foi o que eu fiz ontem, deixei tudo para a última da hora, e os portugueses deixam sempre tudo para a última da hora, e eu sou português, e por isso lá fui eu comprar tudo à última da hora, sem nada preparado e sem saber o que comprar, pois nem sequer sabia para quem havia de comprar presentes, razão pela qual levei um bloquinho comigo, um bloquinho onde fui anotando os nomes das pessoas a prendar e das possíveis prendas a comprar, e escrevi tudo muito bem escrito com uma caneta com uma tinta que levava algum tempo a secar, e como eu sou canhoto estava constantemente a passar a mão por cima do que estava a escrever, e a modos que fui ficando com o mindinho todo cagado de tinta, o que é uma chatice, porque depois as pessoas ficam a pensar que eu andei a fazer finger fucking a um choco ou assim, o que é estranho, pois a tinta, estando no mindinho, seria um finger fucking assim a dar para o kinky, ou então a dar para qualquer outra coisa em inglês, pois toda a gente sabe que os ingleses do it best, e eles do it best o quê, não sei, mas que o do it, do it, como o escrever, eles devem escrever bem, como eu no meu bloquinho, que agora que penso bem se calhar é um bloco, que essa coisa do bloquinho ainda pode ser levada para outros campos, aqueles campos onde quem usa "inhos" é gay e não sei o quê, que eu não tenho nada contra os gays, mas que é gay, é, menos eu que não sou gay, e por isso escrevo em blocos, e no meu bloco tinha lá anotado as prendas a comprar, e eu fiquei até à meia-noite a comprar prendas lá no Vasco da Gama, com aquilo apinhado de gente, e depois a minha irmã mais velha quis porque quis umas luvas de cabedal pretas, e para encontrar um par decente, está bem está, foi preciso correr H&Ms e Zaras e Mangos e Springfields e Bershkas e acaba por ser um bocado triste eu enquanto homem saber o raio de tantos nomes de lojas de roupa, que isso de saber nomes de lojas de roupa é coisa de gaja, que eu não tenho nada contra as gajas, mas que é de gaja, é, menos eu que não sou gaja, e por isso sei os nomes porque fui obrigado a correr as lojas todas, mas lá encontrei as luvas que ela queria, não encontrei foi a carteira, qual carteira, perguntam vocês, ora a carteira que ela também me pediu mas que eu não mencionei lá em cima, por isso se voltarem a ler isto já sabem que também andava à procura de uma carteira, e por isso lá em cima leiam "luvas e carteira" em vez de só "luvas", mas a carteira não encontrei porque já estava tudo escolhido e o que sobrou era reles, que eu não tenho nada contra o que é reles, o que é mentira, pois até tenho, o que se calhar também faz de mim reles, e a modos que ainda pensei em comprar-lhe um casaco como forma de compensar a falta da carteira, um casaco caro para tentar compensar o facto de ter comprado para a minha irmã mais nova uma Wiii que muito sinceramente não sei quantos "i"s leva, esperem aí que vou ver ao Google quantos "i"s são, OK, já vi, são só dois "i"s, o que acho mal, pois dois "i"s não dão o mesmo ênfase que três "i"s, parece que a consola é fixe mas fica ali a faltar um "i", mas acabei por não comprar o casaco, fiquei de lhe comprar a carteira hoje, e comprei tudo menos a carteira e a prenda para os meus pais, e esta não foi a única coisa cretina que me aconteceu, mas tem ligação directa com a outra, sendo que a outra foi ter-me deixado adormecer hoje de manhã pois estava moído de ontem, é que nem me lembro de ter ouvido o alarme hoje de manhã, se calhar porque tinha a gata colada ao ouvido, e não ouvi, mas acabei por acordar já eram 9:30 e disse "Foda-se!" porque sabia que já só ia chegar ao trabalho às 11h, e saí de casa só com o banho tomado e pouco mais, e depois ainda tive de ficar feito parvo à espera do 48, e acabei por comprar uma BGamer no quiosque ali ao pé das Amoreiras enquanto esperava, o que foi esquisito porque fui o primeiro a chegar ao quiosque mas fui só o terceiro a ser atendido, porque não sei bem de onde surgiram dois velhos que se me atravessaram à frente e um deles saca de uma nota de cinquenta euros e diz que quer comprar o jornal d'A Bola, mas que primeiro quer destrocar a nota por duas de vinte e uma de dez, o que é estúpido, pois destrocar é desfazer a troca, e o que ele queria era trocar, mas eu não disse nada pois o velho tinha um corte no nariz e eu tive medo que aquilo é corte de quem anda à cabeçada sozinho aos móveis, e eu sei do que falo que eu já mandei uma cabeçada uma vez numa porta aberta de um móvel da cozinha que fiquei todo lixado do nariz e da testa, e não fui comprar jornais enquanto aquilo não se me sarou, e por isso não disse nada, fiquei calado, e fiz mal em ter ficado calado pois o outro velho sacou de um 24 Horas e pagou-o mesmo à frente do meu nariz e só depois é que eu comprei a BGamer, e nem sequer precisei de pedir ao homem do quiosque para me tirar o cartão que vem por trás da revista e do jogo grátis, que ele ofereceu-se logo para o fazer, e eu disse que sim, que não queria o cartão e agradeci, pois andar a passear aquele cartão dá mesmo muito mau jeito e eu sou uma pessoa simpática que agradece sempre que lhe fazem uma gentileza, e o jogo estou agora a olhar para ele e chama-se "Two Worlds", e só agora é que consegui decorar o nome do jogo, pois a capa do jogo é uma gaja CG toda boa, com bruto decote e bruto par de peitos e dois pequenos cortes na perna esquerda, só mesmo naquela do "sou muita boa mas também sou muita bera, pois estou aqui num jogo de porrada", e eu não sabia do nome do jogo mas sabia que havia uma gaja boa na capa, que um gajo decora logo estas coisas, gajo que não é gay, claro, que eu não tenho nada contra os gays, mas que é gay, é, menos eu que não sou gay, e por isso sei que havia uma gaja boa na capa do jogo, e vocês começam por esta altura a tripar por causa da falta dos parágrafos neste texto e começam a pedir "Ih, ó Grassa, põe-me lá um parágrafo nessa coisa" e eu digo que já pus e vocês "Aonde?" e eu

"Aqui" e vocês "Ia, pois é, nem demos conta" e eu "Na boa" e vocês "Então e quando é que nos continuas a contar uma estória?" e eu aí calo-me.

I am dreaming of a Barry White Christmas

Barry White - Can't Get Enough of Your Love, Babe:


Não sei bem como, mas este homem conseguiu fazer uma música de amor que mete chocalhos...

MP3 aqui.

segunda-feira, dezembro 22, 2008

Eu tenho um sonho

Para quando uma versão do "World of WarCraft" mas com o Pong, hum?

Um "World of Pong"?

Com milhares de servidores dedicados espalhados por todo o mundo?
Onde milhões de pessoas fossem barras brancas virtuais a tentarem colocar uma bola para lá do seu pequeno espaço balizado?

Bola cá, bola lá

Nos meus tempos de antanho, alguns dos miúdos da minha turma queriam ser médicos.
Outros queriam ser doutores e engenheiros.
Outros ainda queriam ser chefes (a caçula ingenuidade dava para isso).
A esmagadora maioria queria ser bombeiro.


Eu queria ser um dos cabeçudos do Arcade Volleyball.

Ping


World of WarCraft?
Final Fantasy?
Diablo?
Metal Gear Solid?

Pfff.

Homem que é homem joga Pong.
Sozinho.
De noite.
Às escuras.

Não voo, mas...

Até ver, tenho, pelo menos, um super-poder: o de levar algumas pessoas a colocarem moderação de comentários nos seus blogs.

Quero ouvir essas palmas!

Engana-te que eu gosto

O esoterismo é o filtro das agruras da realidade dos pobres de espírito.

Pelo picotado

Os drogados são tipos que se picam com muita facilidade.

A origem do plágio

O primeiro Homem à face da Terra está a pensar em processar o resto da Humanidade por esta lhe ter plagiado o acto de existir.

E este? Hum?

O Tocha Humana fervia em pouca água.

E de onde terá vindo este? Da minha cabeça não, certamente!

O Capitão América já não usa um escudo.

Agora, usa um euro.

Então e este? De onde, oh onde, terei eu plagiado este?

A Betty Ross deu com os pés ao Hulk porque gostava de homens mais maduros.

E este, e este? De que blog plagiei eu este?

Os irmãos Grimm estavam constantemente a desafiar-se um ao outro para um mano-a-mano.

sexta-feira, dezembro 19, 2008

Alarve pomposidade

Gosto tanto de pessoas que insistem em me chamar a atenção para o facto de terem um "de" no nome delas.

Dá-me vontade de as enviar para "o".

Um mínimo de padrões

Um tipo que cheire terrivelmente mal e um tipo com lepra levam, da minha parte, o mesmo padrão comportamental.

Borracho

A Mulher-Maravilha chateou-se com o Homem-Elástico porque este já se andava a esticar.

Truques na manga

As pessoas que alegam não ter ilusões na vida são as que mais coelhos sacam da cartola.

Quem te hidroxida teu amigo é

Quase tudo o que é carbonato é chato como a potassa.

Calling all freaks

The Crystal Method - Name of the Game:


MP3 aqui.

Magnanimamente glorioso

Eu: "O Benfica não se apurou para os 16-avos-de-final da UEFA."

Ele: "Então porquê?"

Eu: "Parece que o Olympiacos e o Hertha não empataram."

Extraordinariamente glorioso

O Benfica, como grande clube que é, não foi eliminado da Taça UEFA.

Ficou foi isento das próximas eliminatórias.

O Benfica em primeiro lugar

Descubra as diferenças III

Descubra as diferenças II

Descubra as diferenças I

terça-feira, dezembro 16, 2008

Em termos canoros, a minha mente está assim



Basicamente, ela acabou de me dizer que está exausta.
Estou a pensar em dar-lhe temporariamente tréguas.

Se calhar eu não aparecer por aqui nos próximos um ou dois ou três dias, não se admirem.

Vou recarregar baterias para poder voltar em força.

Escangalhava isto ao som daquilo


Gwen Stefani - Hollaback Girl:


MP3 aqui.

Guia prático de como mandar figura de estilisticamente alguém para o car#&%o - Módulo I

Alegoricamente: "Vai para o monumento ao 25 de Abril do Cutileiro."

Aliteracionadamente: "Como quem cá quer a coisa claro que te comando com o car#&%o."

Anaforadamente: "Para o car#&%o te mando, para o car#&%o te envio."

Anastroficamente: "Para o car#&%o tu vais."

Animismicamente: "Vai para o desperto car#&%o."

Antitesemente: "Vai para o car#&%o e fica lá."

Apostroficamente: "Ó palhaço, vai p'ó car#&%o!"

Assindetamente: "Vai, aqui, hoje, agora, para o car#&%o."

Assonanticamente: "É num esgalho de um ralho que eu te mando para o car#&%o."

Comparativamente: "Vai para o car#&%o tal como o teu pai foi!"

Disfemisticamente: "Morre no car#&%o!"

Elipticamente: "Vai para o car#&%o, para aquele que te f#&a."

Enumeradamente: "Vai, garbosamente, com um sorriso nos lábios e da forma mais rápida que conseguires, ali para o car#&%o."

Eufemisticamente: "Tens consciência de que podias ir para o car#&%inho, não sabes?"

Gradualmente: "Vai para o car#&%o hoje, amanhã, no fim-de-semana e ainda podes ir na próxima semana, se quiseres. Menos na quarta que é feriado."

Hipalagicamente: "Vai para o car#&%o rápido!"

Hiperbatadamente: "Car#&%o para o vai."

Hiperbolizadamente: "Ponho-te no car#&%o num segundo!"

Interrogativamente: "Será que tu irás se eu te mandar para o car#&%o?"

Ironicamente: "A minha ideia é tudo menos mandar-te para o car#&%o!"

Metaforicamente: "Estás aqui, estás no car#&%o!"

Metonimicamente: "Vai para o meio das pernas de um homem!"

Onomatopaicamente: "Oi! Tu! Ala! P'ó car#&%o!"

Paradoxalmente: "Vai para o assexuado car#&%o."

Perifrasicamente: "Vai para o orgão genital do homem, orgão esse que é utilizado, entre muitas outras coisas, para o acto da cópula!"

Personificadamente: "Vai para o guloso car#&%o."

Pleonasticamente: "Vai indo para o car#&%o."

Polissindetamente: "E vai para o car#&%o e vai-te f#&er e põe-te nas p#tas."

Quiasticamente: "Vai para o car#&%o, e para o car#&%o vai."

Rimaticamente: "Se há algo que rima com "talho" é eu a mandar-te para o car#&%o."

Simetricamente: "Vai para o car#&%o! Ide para o pénis! Encaminha-te para a genitália masculina!"

Sinedoquicamente: "Vai para a glande."

Sinestesiasticamente: "Vai para o doce e delicioso car#&%o."

Solitaire

Não gosto de me sentir só porque, regra geral, acabo sempre mal acompanhado.

segunda-feira, dezembro 15, 2008

Um homem também chora...

... da mesma forma que um Alien também sangra.

Das coisas mais bonitas que ouvi até hoje...

Gavin Bryars with Tom Waits - Jesus' Blood Never Failed Me Yet:


MP3 aqui.

E é só mesmo para reforçar o que escrevi aqui vai para oito meses...

É possível que seja uma entrada

Na ementa de um restaurante, as sereias estariam na carta das carnes ou na carta dos peixes?

Conjugação no nosso presente do indicativo do verbo "saber"

Eu sei que tu sabes
Tu sabes que eu sei
Ele não sabe nem sonha
Nós sabemos que nós sabemos
Vós julgais que sabeis
Eles sabem o que sabem

Há consternações que valem profundamente a pena...

Tom Waits - Tom Traubert's Blues (Waltzing Matilda):


MP3 aqui.

sexta-feira, dezembro 12, 2008

De guelras empinadas

Não te armes em carapau de corrida.

Não, a não ser que queiras que te salte para a espinha.

Uma melancolia que não incapacita

Se eu baixo os olhos, não é para não ter de te ver.

É para sentir a tua falta.

Até às orelhas

Tenho as duas orelhas quentes, o que significa que alguém está a dizer bem de mim e alguém está a dizer mal de mim.

Ou seja, a minha mãe está a discutir com a minha irmã mais velha.

Salada

Ando com falta de grelo na minha salada de tomate e pepino.

No meu Ku

Gostava de fundar o meu próprio Ku Klux Klan, mas um que, em vez de perseguir e ostracizar pretos, acosse antes aquelas pessoas que, por estas alturas, metem Pais Natal a escalarem-lhes as varandas.

Coisas que só lá iam à paulada


Eu ofereço-me para barrotar aquele lá do fundo, o que parece o Markl numa versão menos adiposa.

Zoologicamente falando

Discordo tanto das mulheres que dizem que os homens são todos iguais como dos homens que dizem que as mulheres são todas iguais.

Acredito que existe, entre ambos os sexos - e só para citar um dos campos - imensa diversidade zoológica.

Senão, repare-se: entre as homens, se há coisa que não falta são bois, camelos, ursos, bodes, fuinhas, garanhões, borboletas, lesmas, cães, veados, macacos, gorilas, tubarões, gnus, bisontes, porcos, patos, et cætera.

Já nas mulheres, há por aí um número quase ilimitado de vacas, cabras, pegas, lontras, baleias, cachalotes, gatas, ratas, cobras, piscos, coelhas, entre muitos, muitos outros.

É fácil de constatar que se exibe enorme diversidade.
Só têm é que encontrar o animal que se adapta a vocês.

A beleza de um coração partido




I sense there's something in the wind
That feels like tragedy's at hand
And though I'd like to stand by him
Can't shake this feeling that I have
The worst is just around the bend

And does he notice my feelings for him?
And will he see how much he means to me?
I think it's not to be

What will become of my dear friend?
Where will his actions lead us then?
Although I'd like to join the crowd
In their enthusiastic cloud
Try as I may, it doesn't last

And will we ever end up together?
No, I think not, it's never to become
For I am not the one

And will we ever end up together?
No, I think not, it's never to become
For I am not the one


MP3 aqui.

quinta-feira, dezembro 11, 2008

Bolachadas

Na missa é costume pregar que a hóstia simboliza o corpo de Deus.

Parece que o pai de Nosso Senhor é feito de bolachinhas de água e sal.

Admito que, para mim, isto patenteou-se como uma grande desilusão.
Sempre imaginei Deus como sendo feito de Oreos ou assim...

Willie Fogg

Não te estou a fugir pela direita.

Estou só a dar a volta ao Mundo para te surpreender pela esquerda.

Para fechar o capítulo "Silverchair" em grande

Silverchair - Ana's Song (Open Fire):


MP3 aqui.

Óxidos

Estou um bocado enferrujado no braço-de-ferro.

Tiro liro liro

A última vez que tomei um café com o JFK ele pareceu-me meio abatido.

Contento-me com o ser apenas feliz

Se não ando nas nuvens é apenas porque tenho medo de me chover em cima de ti.

Feed like an egyptian

Aposto que a carne vermelha, a manteiga, o arroz branco, o pão, a batata, as massas, os doces e o álcool têm, lá do topo da pirâmide dos alimentos, uma óptima vista sobre a esfinge dos medicamentos...

O que se verbaliza conjuga-se no pretérito perfeito das nossas vidas

Silverchair - Emotion Sickness:


MP3 aqui.

Para lá da linha do horizonte jaz o resto do polígono existencial

Silverchair - The Greatest View:


MP3 aqui.

Dor de tímpano

The Killers - Human:


Sempre que ouço esta trampa desta bosta destas fezes destas borras desta escória desta música, especialmente naquela parte do "are we human or are we dancer", fico com uma descomedida vontade de utilizar a cabeça do vocalista destes pixas de porco como piñata...

terça-feira, dezembro 09, 2008

Diário da nossa aversão

Gosto muito dos romances do Nicholas Sparks.

É o tipo de coisa que arde muito bem na lareira lá de casa.

O "As Palavras que Nunca te Direi" (2ª edição), esse então, faz um fogo muito bonito.

Se pareço, então é porque não sou

Hoje, quando me viram todo aprumado no meu fatinho às riscas, disseram-me "Eh lá, pareces um senhor".

Sem jeito

"O tamanho não interessa" dá-me jeito, mas o que me dava mesmo, mesmo jeito era um "o jeito não interessa".

A reacção do George Clooney da primeira vez que lhe mostrei o que há para lá do fecho da minha braguilha

Desafios

Lançaram-me mais um daqueles desafios.
Basicamente, neste é suposto eu abrir o livro mais à mão na página 161, escolher a quinta frase completa e apresentar esta aqui no blog.

Página 161?
Pouca sorte.
É que ando a ler o "Metamorfose" do Kafka...

Fantasias

Estou a pensar em escrever um livro de fantasia e ficção.

As personagens principais serão dois unicórnios, um minotauro e um orgasmo feminino.

sexta-feira, dezembro 05, 2008

Quando uma personagem de banda desenhada ganha real forma...


... sai qualquer coisa deste género.

E reparem no delicioso pormenor deste senhor Presidente a dizer que "depois do 5-1 contra o Olympiacos, o meu buraco do rabinho ficou deste tamanho"...

Arte

Quando estive em Amsterdam, no ano passado, vi, em primeiríssima mão, a "arte" de Rembrandt, de Van Gogh, de Monet e de Gauguin...

E a minha indiferença não podia ter sido maior.

O que é que faz um canguru licenciado em Economia?

Investe na Bolsa.

Quando uma mulher se deve começar a preocupar após um jantar romântico

Quando o homem diz "Querida, hoje vou-te comer toda" e, ao invés de sacar do Kama Sutra, saca do Livro de Pantagruel...

?

Às vezes, pergunto-me, mas nem sempre me respondo.

O que a mente capta

Se eu perguntar algo a uma jarra de pé alto e ela não me responder, sou eu que sou maluco ou é ela que é simplesmente mal-educada?

Uma constatação

Acabei de me aperceber que estou constantemente a olhar para os meus óculos...

Chuchina aqui a ver se eu deixo

Alguém me sabe dizer o que é um "chuchino"?

É que já estou farto de ouvir uma pirralha a trautear que "no Natal pela manhã ouvem chucinos tocar, e há uma grande alegria no ar"...

Para ti. De mim.

TapRoot - Now:



Well I need to be around you
And I need to see your eyes on me now

'Cause I need to caress your face with mine
And I need to know that you care

'Cause I bleed in pain when I'm without your soul
'Cause I love you on a level so high

It's hard sometimes, I know (it's hard sometimes, I know)
It's hard sometimes, I know (it's hard sometimes, I know)

I'm so me around you
I'm so me around you
We have to be together

Now, now
Now, now
Now, now
Now, now

I'll miss you while I'm gone
But here and now it is where I belong
Will you wait around for me?
well I hope so 'cause without each other we're wrong

It's hard sometimes, I know (it's hard sometimes, I know)
It's hard sometimes, I know (it's hard sometimes, I know)

I'm so me around you
I'm so me around you
We have to be together

Now, now
Now, now
Now, now
Now, now

I'll miss you while I'm gone
But here and now it is where I belong
Will you wait around for me?
well I hope so 'cause without each other we're wrong

Now, now

Now, now
Now, now
Now, now

Now

Estimativas

Estou a pensar em arranjar mais um animal de estimação lá para casa.

Quedo-me indeciso entre mais um gato, um cão ou uma rapariga de baixa auto-estima.

O que é que acham que dá menos trabalho?

Idoneidades

Se em vida me lembro,
Em sono me esqueço.

Brado aos sete ventos

Cortem-me os ares agitados com as muralhas da vossa alma, que eu continuamente continuarei a desfraldar a bandeira da simpatia!

Jamais em tempo algum as vossas desumanidades me hão-de despersonalizar!

Mão há só uma

Eu já desconfiava.
Agora, sei-o.

A minha mão esquerda suspeita que eu a ando a trair com outra.

No outro dia, apanhei-a a chorar no duche.
Perguntei-lhe o que se passava, mas ela disfarçou, fechou-se num punho, disse que não era nada e virou-me as costas.

Fiz-lhe uma carícia nos nós dos dedos e, preocupado, tentei reconfortá-la, assegurando-lhe que não era desses.
Que sempre lhe havia sido canhoto.

Mas ela não acreditou em mim.
Disse que já me apanhou antes, e mais do que uma vez, a olhar para as mãos dos outros.
E, ainda mais pesado, disse-me que bem vê a minha cara de satisfação sempre que a minha mão direita se me mete no bolso.

Na altura, fiquei-lhe sem resposta.
E foi o pior que podia ter feito.

Dei-lhe o braço a torcer.
E agora ela nunca me dará a mão à palmatória.

quinta-feira, dezembro 04, 2008

Futebol fantástico


Oito a zero?
Só se for aqui:


E têm de fazer como eu: um golo do Nuno Gomes e sete do Sokota, senão não dá.

Coisas de que me envergonho, mas não o suficiente para ocultar do conhecimento público XIV



Preciso de quatro tipos com tomates suficientes para fazer um video clip desta natureza comigo...
É que isto é tão mau, tão mau, mas tão mau que dá a volta e torna-se bom.

Coisas de que me envergonho, mas não o suficiente para ocultar do conhecimento público XIII

*NSYNC - I Want You Back:



Agora estou a ouvir esta.

Porquê, não sei.

Mas estou.

Coisas de que me envergonho, mas não o suficiente para ocultar do conhecimento público XII

Já me cheguei a babar em pleno orgasmo.

Coisas de que me envergonho, mas não o suficiente para ocultar do conhecimento público XI

Na primeira vez que mostrei a minha genitália a uma rapariga estava tão nervoso que, para além de não ter conseguido a mínima erecção, nem sequer conseguia olhar a miúda nos olhos.

Coisas de que me envergonho, mas não o suficiente para ocultar do conhecimento público X

Quando era miúdo, apaixonado pela primeira vez, cheguei a ter um pequeno livrinho onde registava, diariamente, o número de vezes que tinha visto a pessoa amada.

Coisas de que me envergonho, mas não o suficiente para ocultar do conhecimento público IX

Quando era miúdo, apaixonado pela primeira vez, cheguei a treinar o acto de beijar com uma das Barbies da minha irmã mais velha.

Coisas de que me envergonho, mas não o suficiente para ocultar do conhecimento público VIII

*NSYNC - Tearin' Up My Heart:



Estou a ouvir isto em ciclo desde as dez e meia da manhã.

Porquê, não sei.

Mas estou.

Coisas de que me envergonho, mas não o suficiente para ocultar do conhecimento público VII

Passava os olhos na diagonal pela secção de fatos de banho, saltava a secção dos vestidos e roupagem casual e, por fim, procurava e parava, ali algures entre as páginas 90 e 120, a gaja mais boa e na pose mais provocadora da secção de lingerie.

Devo ter esforricado centenas de esgalhos desta forma dos catálogos da Quelle e da La Redoute.

Coisas de que me envergonho, mas não o suficiente para ocultar do conhecimento público VI

Já fui apanhado a masturbar-me.

Duas vezes.
Uma pela minha irmã mais velha, outra pela minha mãe.

A primeira vez foi há já muito tempo.
Estava na cozinha a lanchar e simplesmente deu-me a vontade.
Ainda com um pedaço de pão com manteiga na boca, saquei do coiso do marsúpio e toma lá que cá vai disto.
A minha irmã mais velha entrou nesse momento na cozinha e eu, naquele momento, inclinei-me para a frente a fingir uma cãibra, naquilo que recordo como uma das decisões mais deprimentes da minha vida.

Coisas de que me envergonho, mas não o suficiente para ocultar do conhecimento público V

Houve uma vez em que tentei pôr à prova a minha heterossexualidade.

Era de noite e estava em casa sozinho.
Na altura, fiquei sorumbático com os meus pais por eles terem optado por aquela noite para sair de casa, uma vez que no canal de sexo explícito a que nós tínhamos acesso (já não me lembro qual era; aquilo estava sempre a mudar de nomenclatura) aquela era a noite gay, o que me lixava completamente os planos.

Lembrei-me então de uma coisa que tinha ouvido alguém dizer, qualquer coisa sobre pessoas que julgam ser hetero e depois descobrem que são bi, ou então pior, descobrem que afinal não são hetero coisa nenhuma.

Decidi fazer a minha auto-provação, e tentei masturbar-me a ver um filme porno gay.

Retenho duas coisas desse momento:
1) Sou 100% heterossexual.
2) Nunca mais me hei-de esquecer da imagem de um tipo cavalão a comer de frente outro tipo cavalão. Nem do adejar do falo erecto deste segundo à medida que era bombeado.

Coisas de que me envergonho, mas não o suficiente para ocultar do conhecimento público IV

A primeira vez que me vim foi quando tinha 13 anos.

Depois de ter visto várias vezes o meu primo e os amigos a masturbarem-se, decidi experimentar a coisa por mim.

Nas primeiras vezes que me esfreguei, fiquei com comichão no falo ao fim de algum tempo, um prurido que me levava a não continuar.
Mas houve uma vez que decidi prosseguir.

Foi na casa da minha avó materna.
Ela e, na altura, a minha bisavó, estavam na sala.
Eu estava na cozinha estrategicamente sentado à mesa, de forma a, com uma inclinação para trás, conseguir ver se vinha alguém do corredor.
Não sei exactamente o que despoletou o clímax, mas assustei-me quando me vim.
Um susto que passou quase automaticamente quando saboreei aquela anormal sensação de bem-estar.

O pior, pior foi ter de atravessar diametralmente a cozinha para ir buscar guardanapos para me limpar...

Coisas de que me envergonho, mas não o suficiente para ocultar do conhecimento público III

O meu primeiro contacto com o mundo da masturbação foi quando tinha para aí 11 anos.

Eu costumava ir alguns fins-de-semana para casa dos meus avós paternos, para onde o meu primo três anos mais velho também ia.

Certa vez, ele e mais uns amigos levaram-me com eles para o quintal de um deles.
Eles entraram todos numa casota de cão que lá havia a um canto do quintal, e levavam com eles umas estranhas revistas com mulheres desnudadas a serem fisicamente aferradas por homens igualmente desnudados.
Também quis entrar, mas o meu primo disse que eu devia ficar lá fora, que eu ia servir para qualquer coisa.

Dentro da casota, eles começaram todos a masturbar-se enquanto revezavam entre si as revistas.
Ainda antes de acabarem o serviço, o meu primo deu-me a conhecer o meu papel no meio daquilo tudo: eu era o tipo encarregue de, no exterior, arranjar folhas para eles se limparem.

Coisas de que me envergonho, mas não o suficiente para ocultar do conhecimento público II

Já me masturbei em frente a um espelho.

Todo nu.

Várias vezes.

Coisas de que me envergonho, mas não o suficiente para ocultar do conhecimento público I

Já me masturbei à pala da Lídia Franco.

Eu era jovem, facilmente excitável, deparei-me com uma foto dela numa qualquer revista cor-de-rosa, reparei no seu volume glandularo-mamário e os meus pais não estavam em casa...

quarta-feira, dezembro 03, 2008

OK, deixem lá as boy bands; metam-me uma luzes estroboscópicas e encharquem-me em narcóticos que eu aceito coreografar ao som desta

Human League - Don't You Want Me:

Se quiserem, pode ser ao som desta, mas só se me arranjarem uma peruca loira, que quero ser eu a fazer de Justin Timberlake

*NSYNC - Bye Bye Bye:

Então e se for ao som desta? Hein? Eu levo os os fatos brancos e as ventoinhas para voejar o cabelo; vocês levem as raparigas de c#&a aos saltos

Backstreet Boys - Larger Than Life:

Alguém alinha numa coreografia em grupo ao som desta música?

New Kids on the Block - The Right Stuff:

Mais um revivalismo

Desireless - Voyage, Voyage:

Lavo daí as minhas mãos III

Chego à conclusão de que o sabão azul e branco encontra-se na base da pirâmide das coisas que cheiram a outras coisas.

Isto porque o sabão azul e branco é uma daquelas coisas que cheira a ele mesmo.

Lavo daí as minhas mãos II

Se um sabonete com cheiro a laranja cheira a laranja e um sabonete com cheiro a pêssego cheira a pêssego e um sabonete com cheiro a alfazema cheira a alfazema, a que é que cheira um sabão azul e branco?

Lavo daí as minhas mãos I

Se eu comer uma laranja e depois lavar as mãos com um sabonete com aroma a laranja, como é que eu sei que fiquei com as mãos bem lavadas?

Sonoridades da minha meninice




Conseguem adivinhar de onde é?

terça-feira, dezembro 02, 2008

Quem fez o quê porquê como quando e se, onde

Estava um grupo de pronomes e advérbios numa esplanada, e nisto disse o Quê: "Pessoal, querem ir tomar um copo a casa do Onde?"

"Qual é a ocasião?," respingou o Porquê.

"Nenhuma em especial. É só mesmo para emborcarmos umas quantas preposições e estarmos lá semanticamente numa boa."

"Temos que ir já?," contrapôs o Quando.

"E vamos todos?," coadunou o Quem.

"E vamos em que carros?," acresceu o Como.

"Eu não sei se vou. Depende de até que horas seja," pretextou o Se.

"Epá, se é para estarmos aqui a meter entraves, esqueçam. É por estas e por outras que eu gostava de ter mais adjectivos como amigos," suspirou lugubremente o Quê...

Dinâmica auto-ilustrativa de falta de bom-senso nº 1

Está uma mulher - brasileira - a tentar comprar um bilhete para o metro numa das máquinas automáticas de venda.

Entre mim e a mulher - brasileira - estão duas pessoas.

A mulher - brasileira - vê-se em dificuldades para perceber toda a mecânica da compra do bilhete.

As duas pessoas preferem bufar com a demora ao invés de ajudarem a mulher - brasileira - na compra do bilhete.

Finto as duas pessoas para poder dar uma dica e socorrer a mulher - brasileira - no seu atormentado embaraço.

As duas pessoas olham ultrajadas para mim no meu retorno ao meu lugar na fila, lugar esse que está já convenientemente "tapado" pelo senhor que se encontrava atrás de mim.

Peço licença para reentrar na fila.

O senhor que se encontrava atrás de mim faz um ar ultrajado, como se lhe estivesse a passar à frente.

A mulher - brasileira - afasta-se com o bilhete sem sequer um "Obrigado" na minha direcção.

Eu suspiro e, pudicamente, sinto que o meu lugar não é, definitivamente, ali.

Há dez anos atrás...

A música e o video clip que me revolucionaram a vida:

Cinco de dois, oito de um, uma de cinquenta cêntimos e duas de cinco cêntimos

Uma vez que parece estar na moda fazer posts com conversas com "Eu" e "Ela" e "Ele" como intervenientes, aqui fica a minha contribuição para a cadeia.


8:50 da manhã de hoje, no quarto do meio.

Eu: "Amor, tens trocos?"
Ela: "Não sei. Porquê?"
Eu: "Porque vou apanhar o metro e o autocarro. Preciso de oitenta cêntimos para o metro e um euro e quarenta para o autocarro. Ou seja, dois euros e vinte. Só tenho um euro e cinco cêntimos. Preciso de um euro e quinze. Tens?"
Ela: "Não sei. Deixa ver. Hum... um e cinco... um e dez. Tenho um euro e dez cêntimos."
Eu: "Fo#&-se! Isso é morrer na praia!"
Ela: "Então mas não tens mais dinheiro?"
Eu: "Tenho, tenho uma nota de vinte euros, mas já sei como é que é: ou pago o bilhete do metro com a nota, ou pago o bilhete do autocarro com a nota. Se pagar o bilhete do metro com a nota, vai-me sair o jackpot em moedas naquela m#&da daquelas máquinas. Se pagar o bilhete do autocarro com a nota, o motorista vai-me fazer aquela pergunta estúpida do "Não tem mais pequeno?", o que só me vai dar vontade de lhe responder "Tenho, mas é para to pôr no c#!"... Caga. Pago com os vinte no autocarro."


9:35 da manhã de hoje, no autocarro.

Eu: "Bom dia. Era um bilhete, se faz favor."
O motorista (com olhar de "Não tens mais pequeno?"): "Não tem mais pequeno?"
Eu: "Lamento, mas não."
O motorista (com olhar de "Não tens mais pequeno? Então 'pera aí que eu já te f#&o..."): "Humpf... ora deixe cá ver... assim faz cinco... com estas faz dez... e assim faz vinte."
Eu: "Obrigado."


O resultado?
O meu troco foi o título deste post.

De rachar

Está tanto frio, tanto frio, mas tanto frio, que eu já não me venho: nevo-me.

Piu