I am hated
Ouvir o "Iowa" dos SlipKnot de uma ponta à outra faz-me crer que rachar montras e mesas de mármore com a minha própria cabeça até que nem é má ideia.
Chouriço is a spicy portuguese smoked sausage, made with pork meat, pork fat, wine, paprika and salt, stuffed into tripe (natural or artificial) and slowly dried over smoke. It can be served as part of a meal or used as a dildo.
Ouvir o "Iowa" dos SlipKnot de uma ponta à outra faz-me crer que rachar montras e mesas de mármore com a minha própria cabeça até que nem é má ideia.
Todas as mulheres têm um ponto fraco.
Chegar a casa todos os dias úteis, atirar a mala para um canto, rebolar durante largos segundos com a nossa gata no tapete da entrada, erguer-me e dar contigo de braços abertos à espera que eu te preencha o espaço entre eles não é monotonia: é a base de toda a minha felicidade.
Vou criar o primeiro restaurante para bissexuais do Mundo.
Tantas músicas de ir ao cu que por aí há e em lado algum encontro uma boa música de se fazer sopa ou uma boa música de arear tachos.
Não me está a apetecer trabalhar mais.
Para mim, vice-versas são aquelas coisas que não se aplicam a lésbicas com aspecto de camionista.
Julgar as pessoas pela capa deve ser o mesmo que ler as pessoas como se elas fossem livros fechados.
Estava agora a lavar os dentes ali na casa de banho, imaginei a minha namorada a fazer-me um broche e comecei a ter uma erecção.
Aqueles cem metros de estrada que estão entre o Colombo e aquele amontoado de cimento e vigas que, por mim, era para terraplanar são a única coisa que ali nos separa de sermos sugados para um irremediável vazio de cultura.
Fico fascinado sempre que olho para o Estádio da Luz.
Já não me lembro se a última vez que mijei para um copo foi durante a minha última consulta de clínica geral, se foi da última vez que o meu amigo Pedro deixou a sua imperial desguardada.
Segregar pretos.
O tempo perguntou ao tempo quanto tempo o tempo tem, e o tempo respondeu "Man, não tenho relógio", e o tempo disse "Ai é? Então passa para cá a carteira", e o tempo interpelou "Isto é um assalto?", e o tempo retrucou "Sem estrilho, ó cabrão, senão chino-te já aqui", e o tempo não foi de modas e aviou um banano ao tempo porque não tinha tempo para estar ali a perder com aquelas merdas.
Hoje ainda não tomei café, e a diferença entre eu com café e eu sem café é que pá, hum, ya.
Uma camisa social e um balázio nos chavelhos são duas coisas que ao João Manzarra lhe ficavam a matar.
Sobral de Monte Agraço já tem um parque infantil.
Podia ter plantado uma árvore ou ter escrito um livro, mas não.
Para mim, uma mulher que não saiba fazer broches tem tanta utilidade como um vaso que não sabe ter plantas.
O problema dos minetes é um gajo não poder atar-lhes um cordel a uma das pontas e usá-los dessa forma para caçar gajas.
Atravessar a Ponte Vasco da Gama e dar a volta ao perímetro da Simara são duas formas distintas de se chegar à Margem Sul.
Sinto-me dividido: não sei se hoje à noite me masturbe com a tradicional pornografia, se com repetições em loop do segundo golo do Nacional contra o Benfica.
As pessoas que dizem que a carne é fraca nunca devem ter levado com um bife da alcatra congelado na tromba.
Só passei ao lado de uma grande carreira porque o cabrão do motorista não quis esperar mais uns segundinhos por mim.
Reconhecimento de padrões e interpretação de sinais.
Chamar Mariano a um filho é estar-lhe, basicamente, a dizer, logo desde pequeno, que aquela pilinha está ali a mais.
Para os anões, tanto o amor como as latas de ervilhas são coisas que, às vezes, não estão ao alcance de todos.
O melhor do Mundo não são as crianças: é o som que elas fazem quando batem lá em baixo, na calçada.
Há uma parte do meu pai que ainda guardo comigo.
Sou tão fraco de espírito que sempre que tento afogar as mágoas acabo a dar-lhes apenas banho.
A diferença entre ir ver "Os Mercenários" e levar repetidos choques de taser nos colhões é que... não há.
Eu juro que se ela diz "Zé Maria" mais uma vez que seja eu tiro o resto do dia, descubro qual é o infantário do pivete, vou lá, faço-me passar por tio, levo o puto comigo e afogo-o ali numa das enseadas da praia de Carcavelos.
"Era Uma Vez... o Espaço" é uma série animada da década de oitenta e o que eu pensei quando passei a partilhar de forma definitiva a minha cama de casal com a minha namorada.
Automatização por repetição.
Um gajo que me veja sozinho a beber uma caneca de meio litro de sangria e a receber olhares sóbrios e reprovadores de todos os vértices e se vire e me diga "Isso é sangria? Espera aí que eu já te faço companhia" tem aqui um amigo para a vida.
Se aquela cena do encerar carros e limpar chãos do "Karate Kid" fosse mesmo verdade, então por esta altura a minha mãe já devia ser uma ninja do caralho.
Já ouvi o Paulo Furtado a falar, e agora estou indeciso no que é que ele é melhor: se a não cantar nada de jeito, se a encher os seus interlocutores de gafanhotos sempre que carrega nos xises.
No que concerne ao respeito que tenho pela minha namorada, acho que já estou tapado por faltas.
Não sei o que é que faz correr mais tinta: se a minha vida sentimental, se a caneta que ontem me rebentou no bolso da camisa.
Por mais que estime a companhia de outrem, há coisas que eu gosto de fazer sozinho.
A semelhança entre mim e o Stephen Hawking é que eu também não como o frango com as mãos.
Tanta merda a pegar fogo em Portugal e não há uma beata descuidada que sem querer vá parar à cama do João Manzarra.
A diferença entre o carro do Ayrton Senna e eu é que eu, da última vez que perdi o controlo, não matei o homem que há dentro de mim.
Um tipo sabe que a namorada também trabalha no ramo da informática quando lhe tenta ir ao cu e aquilo dá-lhe access denied.
A cena fodida de andar sempre distraído é que agora não sei se ontem espetei um encontrão sem querer num gang bang, se na minha primeira ex-namorada.
Tantas vezes me alimentam hipocrisia à colherada que não admira que esteja sempre cheio da merda dos outros.
Ir ao cu à Simara é uma daquelas coisas só possíveis com recurso a uma retroescavadora e a um perito em análise matricial de estruturas.
A diferença entre alguém dizer que nem todas as mulheres são umas putas e as mulheres é que as mulheres, basicamente, são todas umas putas.
Existe um certo sentido de ironia no facto de eu estar a viver a morte do meu pai.
A diferença entre as mil e uma formas de fazer bacalhau e as mulheres é que as mulheres, basicamente, são todas umas putas.
A diferença entre os autocarros da Vimeca e as mulheres é que as mulheres, basicamente, são todas umas putas.
A diferença entre os homens e as mulheres é que as mulheres, basicamente, são todas umas putas.
Tenho esqueletos no armário, monstros debaixo da cama e macaquinhos no sótão.
Ontem fodi tanto a paciência à minha namorada que acho que daqui a nove meses ela vai ter outra.
O amor é uma droga. E a nossa droga, amor, só pode ser a morfina.
Imagino que a vagina esteja para as mulheres como o Vin Diesel está para todos os filmes onde o Vin Diesel não entra.
Não consigo perceber o que é que é mais paneleiro: se um homem a ir ao cu a outro homem, se um homem a falar de soja, tofu e seitan a outro homem.
Deve haver qualquer coisa de mágico, místico e inegavelmente apelativo no acto de arrancar dois sisos de uma vez, de morder repetidas e rasgadas vezes os lábios anestesiados, de durante duas noites seguidas não dormir um cu devido às dores, de andar a comer gelado e sopa até ao expoente máximo do enjoo e de engolir litradas inteiras do próprio sangue.