Scotland's greatest asset on humour
Frankie Boyle é como um pontapé nos tomates de um masoquista quando este está a ter um orgasmo.
Chouriço is a spicy portuguese smoked sausage, made with pork meat, pork fat, wine, paprika and salt, stuffed into tripe (natural or artificial) and slowly dried over smoke. It can be served as part of a meal or used as a dildo.
O meu tio carocho disse-me no outro dia que achava o Vin Diesel um bom actor, e eu instintivamente articulei um "Man, tu drogas-te ou quê?".
Eu sou tão bom a comer com os olhos que até já pensei em andar com um palito no canto do olho direito para poder esgravatar possíveis restos de fotossensibilidade da córnea e fazer aquele som de sorver no final com o canal lacrimal.
Acabei de saber que o Harry Potter terá oito filmes, mais um em porção do que o número de livros da saga.
Sou o mais completo prisioneiro da minha eterna vontade de pegar fogo à impiedade do Mundo.
Conheço um gajo tão tarado que, para ele, "andar às cegas" é ir engatar gajas em acções sociais da ACAPO.
O maior inconveniente de acordar quase sempre de pau feito é o ter quase sempre de me esticar um bocadinho mais para a frente quando vou lavar a cara à casa de banho.
Aposto que o JFK ia a cantarolar "lá em cima está o tiro-liro-liro" imediatamente antes de Lee Harvey Oswald ter apertado o gatilho.
Acabei de ver uma tipa com uns mamilos tão salientes que só me apeteceu meter lá varas a equilibrarem pratos numa das pontas.
Se bem conheço o carácter da minha linhagem, diria que a monarquia em Portugal acabou em 1910 porque o meu trisavô deve ter colocado D. Manuel II em xeque-mate.
Ui, que bom que é estar hoje aqui neste mesmo e monótono local de trabalho sem fones para poder usufruir, a cem porcento, de todos estes pequeninos e sofregamente irritantes sons que, a pouco e pouco, vão debilitando cada vez mais a minha já tão pouca sanidade mental.
Não sei exactamente o que é que se passa comigo, mas há bocado dei por mim a bocejar quando estavam a falar-me de um assunto tão interessante como o da EFACEC que ganhou a corrida aos contratos de manutenção das turbinas eólicas da EDP.
2009 será o ano em que farei pára-quedismo a solo.
Tenho muito medo que, neste plano existencial e na quadra corrente, exista uma coisa chamada "whisky" e uma coisa chamada "Mel Gibson".
Imagino que uma lareira a crepitar e a sede da Associação Cultural de Surdos-Mudos da Amadora a arder produzam o mesmo ruído.
Num futuro muito próximo, quando o meu primeiro filho atingir a idade da consciência, levá-lo-ei a uma das janelas da nossa casa no campo, abrirei as comportas de par em par, porei o braço esquerdo em volta dos seus pequenos ombros e dir-lhe-ei, de braço direito estendido sobre o mundo exterior que, um dia, tudo aquilo será dele.
E vão quatro anos desde que me ajuntei com a pessoa com quem quero partilhar o resto da minha vida.
Sou tão bom a arrotar o abecedário que uma vez até descobri uma letra nova: o
Um dia ainda hei-de ter as paredes da sala forradas com as cabeças dos meus jurados inimigos de longa data, arrancadas por mim mesmo à dentada após os ter largado a todos ali na Serra da Arrábida e os ter caçado, um a um, com recurso a apenas uma dezena de Fox Terrier e a uma faca de peixe.
Começo a achar que tenho um dream job.
Não sou grande barra em física de partículas, mas julgo que um programa apresentado conjuntamente pelo João Manzarra e a Carolina Patrocínio é o tipo de merda de que é feita a antimatéria.
Há um amigo meu que namora com uma gaja tão baixinha que fico com a sensação que, para eles darem um beijo, ou ele se deita no chão à comando ou ela mergulha as mãos em pó de talco e faz rappel por ele acima.
Um tipo sabe que uma emo é bué trendie e liga bué a modas e estética quando repara, em plena ala de produtos de higiene do Continente, que ela está a comprar lâminas de barbear e a ver quais é que combinam melhor com os pulsos.
Um dia ainda hei-de fazer bungee jumping usando como corda apenas os intestinos delgados entrelaçados dos meus jurados inimigos de longa data.
Ainda me estou a rir com o facto de me terem dito que o bilhete do Super Bock Super Rock que não utilizei no dia 11 para ver Depeche Mode dá para ir ver The Killers, Duffy e Brandi Carlile no dia 18.
Sempre vivi com a noção básica de que as bonecas insufláveis não cantavam e não dançavam.
Por recomendação de pessoa de importância duvidosa, preciso de continuar a tentar arranjar uma vida, uma vez que ter ido para Faro há um mês, ter ido comer pó ao Alive! na quinta, ter apanhado um alfa pendular para o Porto na sexta, ter passeado por meio Porto e não ter visto Depeche Mode no sábado, ter regressado ontem a Lisboa e daqui a exactamente cinco dias ir estar em plena Escócia não se qualifica, aparentemente, como tendo uma.
Poucas coisas sabem melhor do que um jarro de sangria tomado à beira-Douro na melhor das companhias.
O Dave Matthews conseguiu inventar um novo estilo musical: o "Foda-se que estou a ouvir esta merda vai para uma hora e sinto-me exactamente na mesma".
Nunca consigo discernir se estou a ter uma trombose ou se estou a ouvir Katie Melua em avulso numa rádio.
Pessoal, já venho.
Era uma vez uma proposição.
Ouvir o "When the Going Gets Tough, the Tough Gets Going" do Billy Ocean dá-me vontade de calcorrear corredores a apontar indicadores às pessoas e a piscar o olho direito com um sorver entre dentes como quem diz "'Tás lá!" e de ter reuniões onde se acena muito e afirmativamente com a cabeça e onde se aponta para documentos e slideshows como quem diz "Eis a solução! Vedes?".
Os nós dos meus dedos foram feitos para serem desatados à pancada.
Quero inventar uma Nenuco que para além de cagar, mijar, arrotar, peidar, chorar, esbracejar, desfraldar ranho e fazer bolhinhas com a boca, consiga ainda snifar linhas de coca, adormecer no sofá a babar-se para o limão e o cinto enrolado à volta do braço, chamar "puta" à mãe e chegar a casa com namorados mais velhos e venéreos.
A4 é, para além de um tamanho de folha de papel, uma belíssima constatação de facto sobre o número de minis fresquinhas que constam do meu frigorífico.
Cheguei a sagrar-me vice-campeão num torneio de papier mâché na minha C+S, na vertente "Maior bola de cuspo a acertar nas costas da prof de História".
Sempre que estou em vias de ir para a cama com uma tipa nova, explico-lhe que aquele carreirinho que parte do meu umbigo e me entra calças adentro é a estrada de tijolo amarelo, e que está na hora de ela ir conhecer o Feiticeiro de Oz.
Hoje, quando chegar a casa, vou rever "A Fúria do Último Escuteiro".
Já tentei contar até dez em decimal e não ajudou.
A minha gaja acha que eu sou apanhado do juízo.
A última pessoa que sugeriu que eu estava a precisar de aulas de controlo de agressividade ficou-se com uma cabeçada nos dentes.
A avaliar pela forma entusiástica como canta, alguém devia ligar a Vanessa da Mata a um sistema de suporte de vida, porque parece que ela vai deixar de existir a qualquer momento.
Ligar a rádio para ouvir aleatoriamente música faz tanto sentido como ir ao cinema e não escolher o filme que se vai ver.
Ando danadinho por andar à pancada.
Eu sou tão bom a jogar Descobridores de Catan que no outro dia rolei 8 e, em vez de ganhar uma madeira e um barro, redescobri o caminho marítimo para a Índia.
Ainda está para nascer uma pessoa que tome Prozac que me consiga calar.
Na sua própria concepção, faça uma composição de não mais de quinhentas palavras a explanar o que sente relativamente ao facto deste almiscarado deste boi-cavalo ter trocado, ao nível do telemóvel, do toque polifónico do "Bésame Mucho" para um "Careless Whisper" dos Wham! em formato MIDI.
Juro que, se me quebrarem o coração uma vez mais que seja, eu me torno oficialmente no Neil Diamond.