Broken frame
Durmo de luzes apagadas e de estores fechados para não ter de ver o que o amanhã me reserva.
Chouriço is a spicy portuguese smoked sausage, made with pork meat, pork fat, wine, paprika and salt, stuffed into tripe (natural or artificial) and slowly dried over smoke. It can be served as part of a meal or used as a dildo.
Durmo de luzes apagadas e de estores fechados para não ter de ver o que o amanhã me reserva.
Lapidações, expatriação de ciganos, défices, taxas de desemprego, aumento de impostos, crise económica global, despotismos, deslizamentos de terras, terramotos, efeitos de estufa e o progressivo aquecimento global.
E quando vocês pensam que já nada vos surpreende, eis que alguém vos arranja um álbum de scottish pirate metal.
Não deixa de ser irónico que a minha namorada esteja sempre a pôr-me sal nas feridas e depois me faça uma sopa do mais insosso que há.
Passagem de informação por meios alternativos de comunicação é eu usar aqui o blog para pedir ao gajo que não está nem a cinco metros de mim que me devolva, se não fosse muito incómodo, a caneta que eu lhe emprestei de manhã e que ele, de forma alarve e ignóbil, ainda não retornou à minha posse.
Imagino que, se eu sofresse de narcolepsia, este post correria sérios riscos de acabar em sxrmny,lççççççççççççççççççççççççççççççççççççççç
Eutanásia.
Aborto assistido.
Estou tão perto de ser feliz como um recluso encostado ao muro exterior da prisão de Caxias está de ser livre.
Incrível como um pássaro numa gaiola é um pássaro numa gaiola e um pássaro numa caçarola já é fricassé.
Estou a pensar em comprar um relógio que, para além de me dizer as horas, me diga também onde é que eu poderia estar naquele momento se não tivesse tomado todas aquelas decisões erradas que tomei nos últimos anos.
Para mim, politicamente incorrecto é o Francisco Louçã pedir uma laranja como sobremesa.
Homem-Barata soa a super-herói alternativo e castiço.
Para mim, alcoólicos anónimos é quando bebo tanto que me esqueço do nome dos outros bêbados.
"Descubra as diferenças" é aquele tipo de jogo impossível de se jogar com blogs de gaja.
Estou a pensar em montar uma sanita no tecto para aquelas alturas em que for mijar e estiver com uma erecção.
Neste momento, deve ser mais fácil encontrar uma agulha num palheiro do que um cigano em França.
Cheguei a uma altura na vida em que as únicas portas que se me abrem são as automáticas à entrada dos supermercados.
A minha liberdade acaba onde as mamas da tipa sentada à minha frente começam.
"Rir é sempre o melhor remédio", disse-me anteontem, entre sorrisos e por entre o cancro, o meu tio-avô.
Pretendo, no dia em que finalmente me decidir a cortar os pulsos, esvair-me em sangue ao som disto.
Voltei a deixar crescer a barba.
A única cena que na minha vida está em crescendo é o volume de álcool que consumo em pleno horário laboral.
Misturei negócios com prazer e juntei o útil ao agradável.
É indecente tratar um velho como se fosse um trapo.
Tenho tantos problemas mal resolvidos com a minha miúda que, se ela fosse feita de matemática, eu já teria chumbado há muito.
O pior cego não é aquele que não quer ver: é aquele que hoje de manhã me deu com a bengala de palpar o chão nas canelas quando eu estava a entrar no metro.
Dizem que as grávidas tendem a sofrer grandes alterações hormonais, o que, por sua vez, degenera em violentas variações de humor.
O meu tempo de trabalho consiste em cinquenta porcento de planeamento, vinte porcento de detalhe técnico, vinte porcento de execução prática e dez porcento de chegar atrasado.
Um tipo bêbado sabe que os tipos à sua volta também estão bêbados não quando atira para o ar que boa, mesmo boa ideia era arrancar e roubar aquele sinal STOP à esquina, mas sim quando dez minutos depois está a tentar fugir rua acima agarrado às dezenas de quilos que formam a base de cimento que sustenta o sinal.
Mandei retocar aquela fina linha entre o amor e o ódio, que ela já se estava a começar a não perceber com o desgaste.
Não olhar para os olhos não é necessariamente sinónimo de timidez: pode ser sinónimo de "estou demasiado ocupado a olhar-te para as mamas".
Para além de homem de poucas palavras, sou também um homem de acções.
Os meus orgasmos são como a maioria dos artistas da nossa praça musical: fazem vida e trilham caminho com um conjunto de outras individualidades, mas eventualmente acabam por querer divergir e fazer um pouco de carreira a solo.
Deus inventou a cara das mulheres para que não estivéssemos sempre a sujar a parede atrás delas com o nosso sémen.
Tudo o que esteja a menos de um metro da minha língua corre sempre sérios riscos de poder vir a ter um orgasmo.
Tantas e tantas lojas de sapatos de qualidade, cintos a condizer, malas de marca e outras frivolidades femininas acessórias e nenhuma, nem uma, dedicada a efectivamente bons broches e punhetas em que nós não precisemos de pôr a nossa mão por cima da delas para marcar o ritmo como deve de ser.
Incoerência é a minha avó cascar-me por eu estar a emborcar carne com leite e depois ir para a missa empurrar bolachas de água e sal para baixo com vinho.
Erro comum é pensarem que, lá porque me cuspiram na imperial, que eu não a vou beber até ao fim.
Um tipo sabe que não descansou o cérebro o suficiente durante as férias quando palmilha cinquenta metros até à máquina das comidas, tira oitenta e cinco cêntimos da carteira, mete o dinheiro na ranhura da máquina, saca de lá um iogurte de muesli e apercebe-se que afinal de contas se tinha levantado do lugar para ir mijar.
Devo ter cara de parque infantil, tal a quantidade de vezes que o pessoal vem cá brincar com as minhas emoções.
Há coisas tão más, tão más, mas tão más, que acabam por dar a volta e tornam-se boas.
Sou tão inconspícuo e vulgar que até a minha imagem de marca foi comprada numa feira dos ciganos.
Sou tão bêbado que, sempre que me passam um cacho de uvas, nunca sei se o devo comer, se metê-lo num alguidar e pisá-lo.
Infinitivo, Gerúndio, Particípio e Supino.
Há uma parte de mim que treme sempre que está ao pé de ti.
A minha prima boa que eu nunca comi vai ser mãe pela segunda vez. Mais uma filha.
Estranho: há já alguns meses que não recebo imagens photoshopadas de Jorge Jesus a fazer de Nosso Senhor e Salvador ou qualquer outra trampa lampiã de igual nível energúmeno-plebeu.
Vou abrir uma mercearia exclusiva para anorécticos.
A diferença entre a vagina da minha namorada e um torno é que nunca fiquei com uma mão entalada num torno.
A Ana Malhoa é uma daquelas gajas que tem mais quilómetros de pixa no dedo mindinho que eu em toda a minha mão esquerda.
Quando a minha namorada me passa a língua pelas beiças, fico sem saber qual de nós é que é suposto estar com fome.
Existe toda uma grande diferença entre querer ser melhor do que e querer ser tão bom quanto.
Raiva e as virilhas da minha namorada.
Tenho asco a montes de merda disfarçados de gente.
O mundo seria um lugar melhor se agarrássemos nos ciganos e os puséssemos todos numa ilha bem longe só a pão, água e flamenco.
Quando for grande quero ser como o Shikamaru.