Vigências
A minha vida está a começar a dar sinal de bateria fraca.
Chouriço is a spicy portuguese smoked sausage, made with pork meat, pork fat, wine, paprika and salt, stuffed into tripe (natural or artificial) and slowly dried over smoke. It can be served as part of a meal or used as a dildo.
Pappus de Alexandria.
Está a ser tão bom e mentalmente aderente ouvir isto tantas e tantas vezes que acho que só tiro os fones dos ouvidos quando sentir que o cérebro está a começar a derreter.
Vivo em constante anarquia moral.
Nas conversas que tenho ocasionalmente com ex-namoradas, costumo trocar os pontos finais por "minha puta de merda"s.
Inacreditável a quantidade de gajas da blogosfera que continuam a confundir "emancipação" e "independência" com "putedo" e "falta de crédito moral".
Sinto-me um verdadeiro Naruto no meu local de trabalho.
As palavras valem o que valem.
Não consigo perceber o que é que os TapRoot tocam mais: se música, se o meu espírito anímico.
O meu vocabulário é tão rico que estou a pensar pedir-lhe para ele me comprar um apartamento novo.
Para Malfoy, tudo não passou de um virar do feitiço contra o feiticeiro.
Há já quase meia-hora que fiz um SELECT COUNT(*) à tabela que guarda todos os erros que cometi na vida e ainda estou à espera da resposta.
Não é com a verdade que me enganam: é com um Sudoku já meio preenchido e com um 9 no sítio errado.
Há filmes de acção, há filmes a meio-gás, há filmes parados e depois há aquelas coisas que o Marco Martins continua a insistir em meter em película cinematográfica.
Tenho um amigo que não consegue dizer os erres.
Acabei de enviar uma SMS para mim mesmo.
Tenho saudades de jogar à bola, comer três gajas ao mesmo tempo e ir tomar café a Narnia com o meu amigo unicórnio.
O meu pai nunca viveu nos anos oitenta. Nem setenta. Nem sessenta.
Imagino que, para um benfiquista, mentir com quantos dentes tem na boca seja o equivalente a dizer a verdade.
Há gajas que tanto faz olharem-se a um espelho como olharem para um cavalo.
Incrível como uma gaja feia banhada a ouro continua a não valer um caralho.
Fiz o mesmo que os romanos fizeram a Jesus Cristo e pus uma cruz no campo de "Por favor assinale com uma cruz caso não deseje que os seus dados sejam facultados a terceiros no âmbito de acções de marketing directo" no último questionário a que respondi.
A charcutaria em frente da minha casa tem o que faltava a Jesus Cristo quando este estava na cruz: uma tabuleta a dizer "Trespassa-se".
É virtualmente impossível um gajo bêbado ver a Simara a dobrar.
Acredito que a minha falta de tempo esteja a ser universalmente compensada pelo espaço que a Simara ocupa.
Virei-me para a minha namorada e pedi-lhe para ela me fazer jogar malabar nos colhões com a língua, e toda e qualquer concuspicência que pudesse existir ali no quarto levantou-se da cama, calçou uns ténis, vestiu um casaquinho e saiu porta afora.
Todas as pessoas devem ser donas e condutoras da sua própria vida.
Não consigo perceber se acabei de me bufar, se o meu rabo estava simplesmente a imitar um Nazgûl a pedir direcções para o Shire.
A semelhança entre a minha casa e as pernas da minha namorada é que ambas têm um óptimo spread.
Ver os novos urbanos e as gentes citadinas a lidar desprezivelmente com os animais abandonados é daquelas coisas que me dói por demais na alma.
Tenho uma voz tão radiofónica que às vezes até páro de falar só para dar meia hora de música seguida aos meus interlocutores.
Ando tão cabisbaixo que não sei como é que ainda não tenho um rabequista e um acordeonista a andarem atrás de mim na rua a tocarem e a transformarem a minha miséria em melancólicas melodias de partir o coração.
Anfetaminas empurradas para baixo com pão de Mafra, bagaço e aguarrás.
Estou tão magro que sempre que entro num elevador com capacidade para oito pessoas ele fica com capacidade para nove.
Devia existir um qualquer prémio periódico de excelência para pessoas que cheiram terrivelmente bem do sovaco.
Pergunto-me em que prisão estaria eu encarcerado neste momento se o meu ódio tivesse uma mesada...
Há já algumas semanas que troquei a leitura de um livro ou a escuta de música pela prática da narcolepsia em plena transportadora pública.
Seis milhões de benfiquistas.
Seis milhões de benfiquistas.
Testemunhar um ataque de epilepsia ou ver o gajo dos The Hives a dar um pezinho de dança acaba por visualmente ir dar ao mesmo.
A minha vida, em livro, seria apenas um prefácio em branco e um extenso índice de coisas não realizadas.
Tenho tanta raiva acumulada que estou a pensar em mandar instalar uma válvula de segurança no peito, junto ao coração.
Release do novo single Deles, o que quer dizer que não vale a pena ligarem-me na próxima meia dúzia de horas que eu vou ter os ouvidos ocupados.
Os gagos seriam seres humanos vocalmente perfeitos se alguém lhes metesse uma beat por trás.
Acho que a cena mais paneleira que eu faço regular e quotidianamente é mesmo o dobrar do paninho dos óculos em três geométricas levas antes de o devolver ao bolso.
Peidar.
Sou tão bom a fazer minetes que até já me pediram a língua emprestada para enrolar algodão doce nas festas juninas.
Só sou disléxico, tartamudo e sopinha de massa quando tento fazer-me entender através da universal linguagem da dança.
Dizem que a homossexualidade é uma cena genética.
Acho que até a própria definição de relação perfeita tem inveja de nós quando estamos agarrados um ao outro no sofá e com a gata a ronronar-nos no colo.
Ontem à noite, fui bater umas bolas com o queixo da minha namorada e ganhei pelos parciais de 6-0, 6-0 e 6-0.