Ah, sim, os maricas e aquela mania deles de julgarem que têm direitos por equanimidade.
De pensarem sequer que podem fazer e ser como as pessoas normais.
Eu podia achar condenável e repreensível um homem ser contra a adopção homoparental.
E julgar ainda mais aberrante uma mulher ser acerrimamente a favor dessa ou de qualquer outra desigualdade social sem fundamento.
Podia, mas não acho nada estranho. Percebo-o perfeitamente.
Afinal de contas, sou caucasiano, heterossexual e do sexo masculino, e sei que a mulher não passa de um ser limitado que, por obra e graça de um infortunado lapso democrático, possui agora direito ao voto e a possibilidade de exercer cargos assalariados que a levam a poder ser economicamente independente.
Vergonhoso.
Ao que este mundo chegou.
Toda a gente com um mínimo de dedinhos na testa sabe que, tal como um larilas ou uma fufa (ou pior, um par destes bichos em simultâneo!) não conseguem educar e estruturar uma criança sem lhe desorientarem completamente aquela inata bússola sexual, também uma mulher, essa frágil criatura, não tem a mínima capacidade de opinar racionalmente sobre o destino de uma nação, quanto mais o de presidir e/ou comandar com aptidão qualquer ocupação manual ou intelectual que não seja de lide doméstica.
O lugar da mulher é em casa, e o seu papel, para além do de parideira, é apenas e somente o de cuidar e tratar dos filhos e do lar todos os dias antes do homem - e ai da que não queira ter um e ficar para tia! - chegar com o único e devido sustento.
Mas vá lá.
Nem tudo são aberrações neste universo de libertinagem.
Resta-nos o conforto de saber que o mundo ainda é justo o suficiente para perceber que a mulher é claramente mais incompetente e circunscrita do que o homem e que, por isso mesmo, deve auferir menos, e sempre menos, do que este.