Pare, escute, olhe e PAM!
O lenhador em mim gostava de cumprimentar com várias machadadas as faces das pessoas que se esquecem que a passadeira serve para travessia de peões e que o passeio serve, igualmente, para circulação de peões.
É que já estive mais longe de me encontrar a dizer "Então vamos lá: o que é que eu não tenho coragem de fazer mesmo?" a um estupor de um destes condutores.
Com ele pendurado por apenas uma perna, de cabeça para baixo, num denso ramo de uma das árvores mais refundidas do Parque de Monsanto.
Há noite.
Com lua cheia.
Enquanto vou amolando a lâmina da minha faca de mato numa pedra-pomes que fito de ar vazio e distante e entre pequenos sorrisos nervosos.
postado por grassa às 15:27
7 Comentários:
Estás a assustar-me. Vou começar a deixar as pessoas passar nas passadeiras.
espera lá... já viste uma carro a andar no passeio?
ps: eu não sou como o tiagu, eu deixo sempre passar as pessoas, mesmo as velhinhas que quando paro me mandam seguir. às vezes até saio do carro para as ajudar a passar, às vezes sobre protesto de "eu não quero atravessar". os velhinhos são pessoas muito doces.
Nunca vi um carro a andar num passeio a não ser nas películas más de série B em que eles fazem conduções a alta velocidade em passeios e rebentam tudo o que é parquímetro e esplanada mas atropelamentos, esses, zero.
Ali no post, falo daquele pessoal que quer estacionar o carro no passeio e então não pára: é sempre a abrir passeio afora, e o pessoal que lá estiver é bom que saia da frente.
Porquê lua cheia?
Lua nova dá um ambiente muito mais sinistro.
Lua nova é mais para quem é dado à psicopatopedofilia.
Epá, agora é que eu li bem. O ameaço era para os carros que entram passeio adentro. Que fique claro que eu só faço isso de mota.
epá, não ligues. hoje não estou nos meus dias.
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