Poesia de acordar com as galinhas
Acordo sobressaltado num mar de lençóis
Ah despertador, que tanto me móis
Me móis, me maças, me irritas, me traças
Mas não me diminuis o alto nas calças
Cedo atalho-te da mesinha onde moras
F#&a-se, car#&%o, que só dormi cinco horas
Sei que devia despertar com pensamento morno
Mas porra, doem-me os olhos com a falta de sono
E é com pernas titubeantes
E nariz ranhoso
E olheiras protuberantes
E olhar rameloso
E a meia haste d'antes
E suor pegajoso
E gases sobrantes
E hálito malcheiroso
Que eu me arrasto da cama
Da p#ta da cama
Para a indolência do primeiro mijar do dia
E voltar para o mar de lençóis...
Que bem que isso saberia!
2 Comentários:
fiquei sinceramente mal-disposta...
argh:)
Claro que este poema é todo ele ficção, não é?
Quer-se dizer, desde quando é que ele reflecte o meu acordar?
Desde quando?
Dormir cinco horas? Quem, eu?
Não?
Eu, cinco horas?
Não! Ora essa!
Mas desde quando é que... não!
Eu? Cinco? Horas? Por dia? Não!
Ora essa...
...
...
Bolas, fiquei deprimido.
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