É possível que coiso
Confesso que julgo que não sei se talvez me pareça que seja um verdadeiro predestinado.
E predestinado ao quê?
Não faço ideia, mas penso que me ocorre que quiçá ou porventura seja possível que exista a possibilidade de que possa ser para qualquer coisa.
Há qualquer coisa, porém, no entanto e embora, que eu sei e sinto: se estiver fadado a algo, por favor, mas por favor que seja a ter a habilitação, o bojo, a idoneidade, a aptidão, a capacidade de conseguir enfiar cinco bolas de ping-pong na boca.
Enfiar duas bolas de ping-pong na boca é normal (quer-se dizer, sejamos honestos: quem de nós nunca enfiou duas bolas de ping-pong na boca?).
Enfiar três é gabarito para puxar algumas palmas dos mais pirrónicos.
Quatro já é prestígio, o sinal distintivo da importância social que uma pessoa capaz de tal veleidade tem.
Enfiar cinco bolas de ping-pong na boca, meus amigos, é o tipo de matéria-prima de que o Mahatma Gandhi e o Dalai Lama são feitos.
4 Comentários:
/me levanta o bracito e acena, animadamente!:)
não obstante meter muita coisa estranha na boca, principalmente quando vou a caminhar com o pc numa mão e a chave do katemobile na outra, a minha mucosa bucal desconhece de todo a textura das bolas de ping-pong. é qu'as bolas têm buraquinhos... e a minha mente distorcida consegue ver as colónias de bactérias/fungos/outros pequenitos a desenvolverem-se felizes...
Enquanto não tiver bolas de ping-pong na boca, minha cara, não saberá o que é viver...
Penso, até e inclusive, que isso há-de ser ilegal de alguma forma...
Recordo-me perfeitamente de ver o professor Marcelo Rebelo de Sousa, no seu comentário semanal no Telejornal da RTP, a comentar isso mesmo:
"Pode-se não enfiar bolas de ping-pong na boca, só que é proibido... mas pode-se não enfiar... só que é proibido..."
e o que é que lhe acontece?!
"Nada... é proibido... mas pode-se não enfiar..."
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