Encara o passado. E sê copiosamente derrotado. E torna-te nele.
Brilhante.
O ritmo. A ambiência. A criatividade nos puzzles. A beleza mórbida de cada cenário. A atenção embebida em cada pormenor. A cadência dos acontecimentos. A navegação constante entre o amoroso e o obscurantismo. A envolvência e o investimento emocional colocado nas personagens apenas com recurso a narrativa sem diálogo. A música arrepiante do Tobias Lilja.
E o final. Meu Deus em que não acredito, aquele final. O tie-in perfeito com o primeiro jogo.
Depois de uma primeira instalação fenomenal, era missão quase impossível a sequela estar à altura.
Era, mas o facto de já ter acabado o jogo três vezes demonstra que não o foi.
Obrigado, Dave Mervik, pela dedicação ao projecto, e por mais esta pérola.
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