A cascata e a norma
Héstia era a deusa grega do fogo e da lareira, e o símbolo máximo do lar e da família.
Filha de Cronos e de Reia, era a mais velha de seis irmãos.
Héstia era também virgem por opção, e resguardava essa virtude com afinco, ao contrário do comportamento clássico das deusas da época.
Certa noite, Cibele, a reencarnação romana de Reia, mãe de Héstia, organizou uma festa e convidou todas as divindades.
Estava lá tudo o que era imortal. Dioniso, o bêbado de serviço, Apolo, Hades, Íris, Hera... até o conflituoso do Ares compareceu.
Havia comida e bebida em abundância, e todos se divertiram ao ponto de, já exaustos das festividades, muitos terem optado por cair no sono logo ali.
Príapo, o deus grego da fertilidade, mas mais conhecido por ser o deus que tem um pau "deste" tamanho, cirandava pelos salões quando se deparou com Héstia docemente adormecida a um canto.
Com a intenção de lhe tirar a castidade, Príapo assomou-se da moça e, depois de uns quantos amassos não consentidos, e no preciso momento em que se preparava para consumar fisicamente o abuso, eis senão quando o burro de Sileno, fiel seguidor de Dioniso, decide zurrar e acordar Héstia para o triste evento.
Héstia berrou esbaforidamente de repulsa, e quando outros deuses começaram a acorrer ao local, Príapo aproveitou a confusão e fugiu de vergonha.
Foi enorme o escândalo, e ainda maior o falatório em torno deste.
Depois de Héstia, várias outras divindades conhecidas vieram a lume manifestar que também elas foram alvo de assédio no seio da panteão, divindades tais como Atena, Diana e até Afrodite, a própria deusa do amor.
E assim nasceu o movimento #Mito.
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