Indelicadezas
Desde que percebi que te amo que começaste a ver-me a peidar, a arrotar, a coçar os tomates, a escarrar da janela da cozinha para fora, a passear de tronco nu e a fazer festas no tufo de pêlo no baixo-ventre, a brincar com a pila, a meter-te o cu na cara, a escarafunchar nos pés, a tirar macacos, a assobiar e a dizer ""Eh, gaja boa!" acompanhado de uma palmada no teu rabo sempre que passas à minha frente, a sorver comida de entre os dentes, a mijar de forma ruidosa e a vir-me para cima de tudo quanto é mobiliário lá de casa como se não houvesse amanhã.
O nosso amor é, no fundo, o pai de tudo aquilo que, para ti, é nojento em mim.
6 Comentários:
Eh pah, isso podia ter sido o meu gajo a escrever. Não és, pois não? O meu gajo?
(creduuu)
o teu amor é daquele que nos mexe mais com o estômago que com o coração.
Eu não disse.....O "A" é teu sidekick !!!
O meu amor mexe-se mais do que eu.
vocês e as vossas histórias lamechas de amor metem-me nojo!
o amor que se mexe é o que já ganhou bicho?
e se sim, que bicho? vais-me obrigar a andar pelo google images à pergunta de imagens nojentas de larvas a sairem de feridas da perna de pobres tipos?
Enviar um comentário
<< Home